29 de novembro de 2014

A Vertigem das Listas: Onze Músicas Rápidas


Ísis: Estamos quase nos despedindo de 2014, que, pra muitos, foi um ano de lascar e, para outros, muito bom. Esse é o ano em que eu e o Dé, que devemos entregar nossas teses mês que vem (dezembro) lembraremos como o “ano em que o cérebro caiu”, pelo menos até chegar o último semestre do doutorado (considerando que consigamos aprovação para começar um).

Dé: Se sobrar algum cérebro, isso é...

Dani: “Se” sobrar algum cérebro? Acho que isso não é mais opção a essa altura... ^^”

Lulu: Cara, eu nunca tinha ouvido falar nessa expressão... como é que o cérebro cai? Ele descolou da caixa craniana e se enfiou pelo buraco do osso descendo a coluna? O.o

Ísis: Ok, essa imagem ficou bizarra...


____________________________________

 
27 de novembro de 2014

Livros para Assistir: Beowulf


A corte do Rei Hrothgar está sendo assolada. Uma criatura, identificada como Grendel, todas as noites ataca seu Grande Salão, Heorot, matando e devorando diversos de seus súditos. Eis que surge o herói Beowulf, que não apenas derrota, como também mata o monstro. E é aí que o verdadeiro problema começa.


____________________________________

 
25 de novembro de 2014

Para ler: Baltimore e o Vampiro

Em uma fria noite de outono, sob um céu negro despido de estrelas e sem lua, o capitão Henry Baltimore apanha seu rifle, fita o sombrio abismo do campo de batalha e sabe, dentro de sua alma, que estas são as câmaras de tortura do inferno, certo de que a perdição o aguarda poucos passos à frente.

Ele pára apoiado em um joelho, tentando ouvir, porém o único som audível vem do gélido vento outonal que traz consigo um fedor de morte e ruína. Baltimore acena para os homens que o seguem descobrindo caminhos em meio ao negrume e então se arrasta até uma pequena elevação que poderia ser um monte de lama remexida pela guerra... ou um amontoado de corpos.
Para compensar a decepção que foi Drácula: o morto-vivo - um dos livros que menos gostei esse ano (sério, tem coisas nele que são simplesmente muito ridículas...) - decidi tirar da estante outro volume com vampiros que estava à espera e que me tinha sido muito bem recomendado. Aliás, eu provavelmente teria passado batida por Baltimore e o Vampiro não fosse a empolgação com que a Débora falou dele...


____________________________________

 
22 de novembro de 2014

Para ler: Reparação

Como pode uma romancista realizar uma reparação se, com seu poder absoluto de decidir como a história termina, ela é também Deus? Não há ninguém, nenhuma entidade ou ser mais elevado, a que ela possa apelar, ou com que possa reconciliar-se, ou que possa perdoá-la. Não há nada fora dela. Na sua imaginação ela determina os limites e as condições. Não há reparação possível para Deus nem para os romancistas, nem mesmo para os romancistas ateus. Desde o início a tarefa era inviável, e era justamente essa a questão. A tentativa era tudo.
É possível existir reparação quando uma mentira não apenas destrói a vida de uma pessoa como joga à lama todo o seu caráter e seu próprio futuro, roubando até mesmo o senso de identidade de alguém?

Essa é a grande pergunta que me fiz tanto ao assistir o filme quanto ao ler, mais recentemente, o livro de Ian McEwan, Reparação.


____________________________________

 
20 de novembro de 2014

Para ler: Death of a Gossip

Pescar era o hobby deles, seu trabalho, sua obsessão. Toda semana durante o verão uma nova turma chegava ao Hotel Lochdubh. Raramente eles tinham um grupo completo de amadores; pescadores experientes muitas vezes se juntavam à turma, vez que poderiam pescar em excelentes águas por preços razoáveis.
Eu não faço a menor idéia de como é que esse livro foi parar na minha mão. Eu acho, sem ter muita certeza, que M. C. Beaton é citada no livro Segredos do Romance Policial, que li já faz algum tempo. À época, vários dos títulos citados por P. D. James foram para na minha lista de futuras leituras. Como só relendo o primeiro terei certeza de que descobri o segundo lá, vou preferir ficar na dúvida por enquanto.


Arquivado em

____________________________________

 
18 de novembro de 2014

Planos, sorteios e layout de Natal

Primeiro e antes de mais nada... o novo layout de Natal não ficou lindo? =D Penei esse ano para fazer o banner, fiz seis versões contando a que está no ar, porque nunca ficava nada do meu agrado... Ia deixar para postá-lo só no dia 25, um mês antes do Natal, mas não consegui me controlar e segurar até lá agora que ele estava de fato pronto. Afinal, já que ia escrever hoje sobre mudanças, nada mais justo que já começar com algumas, não?

Fora que andei atualizando o índice e mudando algumas coisas ali também, de forma que era totalmente aceitável colocar o layout natalino. Ho-ho-ho.

Mas, enfim, vamos ao que interessa, não é verdade?


____________________________________

 

Projeto Dresden: Cold Days


ATENÇÃO: A SEGUINTE RESENHA CONTEM SPOILERS!
LEIA POR SUA CONTA E RISCO!


____________________________________

 
15 de novembro de 2014

4x4: Imãs

Eles são um dos mais populares souvenirs, quase todo mundo tem um ou dois na geladeira - quer seja lembrança de alguma viagem, presente, ou o número de alguma loja ou serviço - e eles têm aquela propriedade divertida dos "opostos se atraem, semelhantes se repelem".

O tema do 4x4 é ímãs, no plural! \o/


Arquivado em

____________________________________

 
13 de novembro de 2014

Para ler: The Eyre Affair

The barriers between reality and fiction are softer than we think; a bit like a frozen lake. Hundreds of people can walk across it, but then one evening a thin spot develops and someone falls through; the hole is frozen over by the following morning.
Esse livro foi uma das melhores coisas que caíram na minha mão nesses últimos tempos, uma mais que agradável surpresa. Instigante, divertido e um verdadeiro presente para amantes da literatura de uma maneira geral - considerando o número de referências e trocadilhos que piscam o olho de forma cúmplice para o leitor - The Eyre Affair fez-me lembrar dos melhores momentos de gente como o Douglas Adams e sir Pratchett.


____________________________________

 
11 de novembro de 2014

Desafio Corujesco: The Tiny Book of Tiny Stories Vols. 1, 2 e 3

Suas mãos estavam fracas e tremendo por carregar tantos livros da livraria. Era a melhor das sensações.
Deparei-me pela primeira vez com essa série subindo e descendo por entre as estantes da Livraria Cultura. Não sei exatamente o que foi que primeiro me chamou a atenção, se a capa, ou o título, mas o fato é que achei aqueles pequenos volumes tão mimosos que os coloquei debaixo do braço e saí em busca de uma poltrona.


____________________________________

 
10 de novembro de 2014

Empilhando no Escaninho #06 (Os Links da Coruja)


Hoje é dia de mais links que andaram circulando pelo zoológico. Mas antes de irmos para os links, eu gostaria de lembrar todo mundo que essa é a última semana para participar da nossa pesquisa de opinião, onde você nos ajuda a melhorar o blog e ainda pode participar do sorteio de um vale presente para escolher que livros quer ganhar.

Enfim, participem da pesquisa clicando na imagem abaixo!


____________________________________

 

Para ler: Jane Eyre

O coração humano tem tesouros ocultos. No segredo mantido, no silêncio selado… Os pensamentos, as esperanças, os sonhos, os prazeres… Cujo charme se romperia se revelado.
É um tanto surpreendente, considerando meus gostos literários, que eu nunca tenha lido Jane Eyre até esse ano. Eu tinha meus motivos para tanto: em parte certo despeito pelo desprezo por Jane Austen que ela demonstrou em algumas cartas e de outra parte, o temor de me ver às voltas com um novo O Morro dos Ventos Uivantes. A intensidade egoísta e irracional de Heathcliff e Catherine é algo que me deu arrepios e uma inteira bagagem de angústia e eu não ando num bom humor para protagonistas tão mesquinhos quanto os dois.

O curioso é que terminei me decidindo por desbravar os campos de Thornfield Hall por querer ler outro livro... Eu estava ansiosa para tirar da estante The Eyre Affair de Jasper Fford e acreditava com meus botões que para entender o Fford, eu precisaria primeiro ler a Brönte.


____________________________________

 
8 de novembro de 2014

Coruja Gourmet - Bode Edition: Sunomono


Olá a todos! Cá estamos com mais uma edição do Coruja Gourmet, desta vez inspirada lá pras bandas que a Isis está.

Sunomono é um tipo de salada/conserva japonesa à base de pepino, que eu gosto bastante e vez ou outra faço em casa. A receita que vou postar aqui provavelmente é longe da usada no Japão, já que é a servida por aqui.

Bom, vamos ao prato! =D


Arquivado em

____________________________________

 
6 de novembro de 2014

Desafio Corujesco: Cabelo Doido/Menina Iluminada/O Dia de Chu/Os Lobos Dentro das Paredes



Uma vez que meu Desafio Corujesco desse mês é ler livros pequenos, decidi ler vários livros de cada vez – essa primeira resenha tem só Gaiman, e outra virá com os três volumes de uma coleção pela qual me apaixonei à primeira vista.


____________________________________

 
4 de novembro de 2014

Para ler: The Very Best of Charles de Lint

Há histórias e depois há histórias. Aquelas com qualquer valor mudam sua vida para sempre - talvez apenas de uma forma pequena, mas, uma vez que você as tenha ouvido, elas serão sempre uma parte de você. Você as alimenta e as passa para frente, e compartilhá-las só faz você se sentir melhor. As outras são apenas palavras em uma página.
Descobri Charles de Lint após ter lido alguma das inúmeras antologias de contos de fadas modernos que andei colecionando por uma época. A história dele na antologia me impressionou o suficiente para que eu decidisse dar uma olhada no que mais ele tinha produzido – e quando bati o olho nesse volume e em sua sinopse, decidi que era uma boa idéia começar por aqui.

Afinal, The Best of Charles de Lint reúne vários dos contos que compõem sua obra principal (os vinte e tantos volumes de fantasia urbana que se passam na cidade de Newford) escolhidos não por editores, mas por seus próprios leitores.


____________________________________

 

Projeto Shakespeare: Medida por Medida

LÚCIO — Por que estás preso, Cláudio? Que foi isso?

CLÁUDIO — Liberdade demais, Lúcio; excessiva. Do mesmo modo que o comer à farta longo jejum engendra, a intemperança nos prazeres nos tolhe a liberdade. Tem sede a Natureza — como os ratos que em seu próprio veneno se comprazem — de algo diabólico; e, ao beber, morremos.

LÚCIO — Se eu fosse capaz de falar com tamanha sabedoria, quando preso, mandaria chamar alguns dos meus credores. Mas ainda assim, para falar franco, prefiro a loucura da liberdade à gravidade da prisão. Qual foi o teu crime, Cláudio?
Essa é uma das poucas peças do bardo que eu tinha selecionado para resenhar esse ano que eu não lera em anos anteriores: minha leitura de agora foi meu primeiro contato com Medida por Medida - o que é curioso, porque eu jurava pra mim mesma que já o tinha visto, antes de começar a ler e perceber que tudo era novo ali.

Eu não sei como classificar Medida por Medida - aliás, essa é uma sempiterna dificuldade com Shakespeare. Não é uma tragédia, nem um drama histórico, obviamente, mas não vejo muito bem onde isso se classificaria como uma comédia.


____________________________________

 
1 de novembro de 2014

Gazeta de Longbourn Apresenta: Para Celebrar Jane Austen

Os textos críticos reunidos neste livro são resultado de uma pesquisa financiada pelo CNPQ, através de bolsa de produtividade em pesquisa.

Os textos abordam questões fundamentais dos romances de Jane Austen, publicados entre 1811 e 1818, como a relevância das protagonistas-mulheres e a necessidade de tornar seus anseios e suas subjetividades visíveis, bem como o uso inovador que Austen faz dos recursos metalinguísticos e metaficcionais, a exemplo da paródia.

A discussão também aproveita a relação contemporânea entre Austen e a adaptação audiovisual, sobretudo aquela realizada pelo cinema.

As frequentes adaptações de romances da autora atestam a atualidade das questões que ela aborda, a exemplo do autocontrole da emoção, da necessidade do discernimento crítico, mas também de experiências, ainda que sutilmente expressas, ligadas à sexualidade, ao erotismo; também de questões mais amplamente políticas, como a crítica ferrenha à hipocrisia e ao imperialismo da sociedade inglesa pré-vitoriana.
Acho que descobri esse livro por um comentário feito pela Lílian, da JASBRA/PB na comunidade da Jane Austen pelo Facebook ou em alguma conversa em algum dos encontros da sociedade. Fiquei curiosa (obviamente), pois não apenas se tratava de um livro de crítica e análise literária – gênero de que gosto muito – como também era uma produção nacional.


____________________________________

 

Sobre

Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

Cadastre seu email e receba a newsletter do blog

powered by TinyLetter

facebook

Arquivo do blog