28 de junho de 2014

A Vertigem das Listas: Seis Filmes que nos Tocaram a Alma


Dani: Então pessoas, que parece que faz anos que não começo um Vertigem. Mas desde que comecei esse trabalho novo minha vida parece ter cuspido o tempo livre para bem longe de mim. E por mais que eu corra atrás dele, o infeliz sempre consegue fugir... cretino. ¬ ¬

Lulu: Eu entendo bem o seu ponto, Dani...

Dé: Acho que todos nós entendemos... T.T

Ísis: Sem tempo pra comentar... LOL


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27 de junho de 2014

Conversas Sobre o Tempo: Jalecos

Eu almoço na Universidade praticamente todos os dias. Eu levo meu almoço de casa, mas costumo almoçar em um dos restaurantes, já que normalmente tenho companhia de amigos neste momento do dia. No dia que escrevo isso, vi uma coisa que costuma me irritar um bocado...

Uma moça que estava almoçando lá estava usando jaleco. Para aqueles que não sabem, jaleco é uma peça de roupa usada sobre as roupas normais em certas profissões, tais como médicos, dentistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos, biólogos... Enfim, diversas profissões ligadas às áreas de saúde e à pesquisa.


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26 de junho de 2014

Livros Para Assistir: O Homem Invisível


A vida na pacata cidadezinha de Iping tem sua rotina perturbada com a chegada de um visitante misterioso. Completamente coberto, incluindo luvas, bandagens no rosto e óculos escuros (mesmo durante a noite). Os experimentos, o trato social (ou melhor, a FALTA dele) e suas excentricidades logo viram o assunto principal das conversas da cidade, e a população fica cada vez mais curiosa acerca do visitante. A paciência do homem se esgota rapidamente, e ele então rasga as bandagens para revelar... nada.


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24 de junho de 2014

Para ler: A menina que não sabia ler

É uma história curiosa a que tenho que contar, uma história de difícil absorção e entendimento, por isso é uma sorte que eu tenha as palavras para cumprir a tarefa. Se eu mesma digo isso, quando talvez não devesse, é que para uma menina da minha idade tenho um ótimo vocabulário.Extremamente bom, para falar com franqueza. Porém, devido às opiniões rígidas de meu tio em relação à educação das mulheres, tenho escondido minha eloquência, soterrado meu talento e mantido apenas as formas mais simples de expressão aprisionadas no cérebro. Tal dissimulação transformou-se em hábito e foi motivada pelo medo, pelo grande medo de que, se falasse como penso, ficaria evidente meu contato com os livros e eu seria banida da biblioteca. E, como expliquei para a pobre sra. Whitaker (pouco antes de sua trágica morte no lago), isso é algo que eu não acredito que possa suportar.
A primeira coisa que tenho a dizer sobre esse livro é que se eu o tivesse visto primeiro em português, eu jamais o teria comprado. Tanto o título da tradução quanto a capa totalmente genérica me fariam achar que se tratava de um romance açucarado sem nada de muito diferente ou especial.


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21 de junho de 2014

4x4: Acessório Favorito

Meu mês, e escolhi uma coisa que gosto muito, embora não use muito: acessórios.

Nem sempre podemos usar tudo que queremos ou gostamos, mas um acessório pode ser uma adição bem vinda no dia-a-dia. Uma peça de vestuário diferente, um apetrecho eletrônico , uma bujiteria... Tudo isso pode dar um ar novo para um dia.


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20 de junho de 2014

Mad Monalisa no ar!


Tô um pouquinho atrasada em passar essa informação para frente, mas tive uma série de pequenos incêndios para apagar essa semana, entre rolos no trabalho, problemas de família e computadores temperamentais. Mas, enfim! Estamos aqui!

Já faz um tempo que eu (e a torcida do Flamengo) estávamos tentando convencer a Dani de achar uma maneira de ganhar dinheiro com as ilustrações MARAVILHOSAS, ESPETACULARES, FENOMENAIS que ela faz. Enfim, depois de pegá-la pela mãe e prometer ajudar a administrar e servir de consultora financeira (haha), está no ar a loja MadMonalisa!


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19 de junho de 2014

Desafio Corujesco: Diário Mínimo


Idealmente, o usuário não deveria poder entrar na biblioteca; admitindo-se que entre, usufruindo obstinada e antipaticamente de um direito que lhe foi concedido com base nos princípios da Revolução Francesa, mas que ainda não foi assimilado pela sensibilidade coletiva, não deve e não deverá de modo algum, excetuando as rápidas travessias da sala de consulta, ter acesso à penetrália das estantes.

Eu já tinha lido há muito tempo o Segundo Diário Mínimo de Umberto Eco – e rolado de rir com as tiradas, cutucadas e provocações intelectuais (e a intelectuais) que o autor fazia. Mas nunca tinha encontrado o primeiro volume dessa coletânea de crônicas. Aí que, quando eu menos esperava, a Record lançou os dois livros numa única edição, e alegremente troquei meu volume segundo antigo pelo volume único novo.


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18 de junho de 2014

Quem Conta um Conto (Junho): O Conto do Dé || Histórias

                O céu noturno estava coberto por nuvens, mas isto parecia não incomodar os ratinhos.

                - Vamos, já vai começar! – disse o da frente.

Os outros já estavam próximo ao precipício, esperando. A Lagarta disse algo, mas os ratos não conseguiam entender. Ela sempre falou um pouco enrolado, então ninguém parecia conseguir entende-la. Se isso a perturbava, não demonstrava.


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17 de junho de 2014

Quem Conta um Conto (Junho): O Conto da Lu || Histórias de Estrelas


Para Ana Lígia e Gabriel,
Da tia Lu.

A primeira vez que Lia encontrou o Menino da Floresta, ela não gostou nada, nadinha dele.

Debaixo da macieira do canto mais distante do jardim da casa de sua avó, já quase na entrada no bosque, Lia caiu no sono abraçada com Czarina I, a lagarta, e acordou com um par de olhos brilhantes e um nariz a centímetros do seu. Lia era corajosa – sua avó sempre a chamava de ‘minha brava garotinha’, especialmente quando ela tomava seus remédios sem reclamar nem fazer careta -, mas, apesar disso, ela soltou um gritinho de susto e pulou para trás, batendo a cabeça contra o tronco da macieira.


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16 de junho de 2014

Quem Conta um Conto (Junho): O Conto da Ísis || Viagem


Viagem


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14 de junho de 2014

Coruja Gourmet - Bode Edition: Tabule


Ola a todos! Primeiramente, peço desculpas pela falta de acentos no post de hoje. Enfrentei um pequeno contratempo com meu computador, entao estou postando do meu tablet, que tem opinioes proprias sobre acentuaçao e formataçao...


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10 de junho de 2014

Projeto Dresden: White Night


“There was a sound like a human yawn, and then the skull turned slightly toward me and asked, "What's up, boss?"
"Evil's afoot."
"Well, sure," Bob said, "because it refuses to learn the metric system. Otherwise it'd be up to a meter by now.” 

A comunidade mágica de Chicago anda em polvorosa. Mulheres tem sido encontradas mortas, tendo cometido suicídio. Porém, Murphy não acredita que sejam suicídios e traz nosso mago favorito para o caso. As mulheres mortas, como logo é descoberto, são portadoras de talento mágico e aparentemente estão sendo o alvo de um homem muito alto, magro e que usa um manto cinza...


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Para ler: O Vendedor de Armas

Morte e desastre estão sobre nossos ombros a cada segundo de nossas vidas, tentando no acertar. A maior parte do tempo ele erram. Muitos quilômetros sem uma colisão central. Muitos vírus passam por nosso corpo sem nos atacar. Muitos pianos caem um minuto depois de você ter passado. Ou um mês depois, não faz diferença.

Então, a menos que a gente se ajoelhe e agradeça a cada vez que um desastre não nos acerta, também não faz sentido reclamar quando ele acerta. Nós ou qualquer outra pessoa. Porque não estamos comparando ele com nada.

E, de qualquer forma, estamos todos mortos, ou nem nascemos, e toda a vida é na verdade um sonho.
Passei três anos com esse livro me olhando da estante, e não faço a menor ideia de porque demorei tanto para tirá-lo da prateleira. Nenhuma mesmo.

Mas, finalmente, tentando desocupar da minha lista os livros que estavam lá há mais tempo, peguei, enfim, O Vendedor de Armas, lembrando-me do comentário da Raven, que tinha adorado o bendito.


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7 de junho de 2014

Gazeta de Longbourn Apresenta: Novelas Inacabadas

- De maneira alguma, meu caro senhor, de maneira alguma - exclamou o sr. Parker impaciente. - Pelo contrário, asseguro-lhe. É a ideia geral, mas um equívoco. Isso pode se aplicar aos lugares desenvolvidos, superpovoados como Brighton ou Worthing ou Eastbourne, mas não a um vilarejo como Sanditon, impedido por suas dimensões de sofrer quaisquer males da civilização; ao passo que o crescimento do lugar, as edificações, as sementeiras, a demanda por tudo e a segura existência das melhores companhias (dessas famílias regulares, sólidas e reservadas dotadas de nobreza e caráter que são uma bênção em qualquer parte) estimulam o trabalho dos pobres e difundem o conforto e o desenvolvimento de toda a sorte entre eles. Não, meu caro senhor, asseguro-lhe que Sanditon não é um lugar...

- Não quis dizer que não haja exceções em algum lugar em particular - respondeu o sr. Heywood -, só penso que a nossa costa está repleta deles. Mas não seria melhor levar o senhor...

- Nossa costa está repleta! - repetiu o sr. Parker. - Talvez nesse ponto não possamos de todo discordar. Pelo menos já há o bastante. Nossa costa já está muito explorada. Não precisa de mais. Atende ao gosto e às finanças de cada um. E essa boa gente que está tentando ampliar o número das estações balneárias, na minha opinião, insiste num exagero e em breve se verá vítima de seus próprios cálculos falaciosos. Um lugar como Sanditon, senhor, posso dizer que foi sonhado, foi exigido. A natureza selecionou-o, indicou-o em caracteres maiúsculos. A brisa mais pura e suave da costa, tida como tal, banhos excelentes, areia fina e firme, águas profundas a dez metros da praia, sem lama, sem ervas, sem pedras escorregadias. Nunca houve um lugar mais claramente projetado pela natureza para ser o balneário de enfermos, o verdadeiro lugar de que milhares de pessoas estavam à procura! À mais conveniente distância de Londres! Um quilômetro e meio mais perto do que Eastbourne. Imagine apenas, senhor, a vantagem de economizar toda essa distância numa longa viagem. Mas Brinshore, senhor, na qual acredito esteja pensando, as tentativas de dois ou três especuladores em Brinshore no ano passado de promover aquele mesquinho povoado, situado como está entre um charco estagnado, uma charneca árida e as constantes emanações de um brejo de algas putrefatas, não pode resultar em nada a não ser em decepção. E, em nome do bom senso, Brinshore poderia ser recomendável? Um ar muitíssimo insalubre, estradas sabidamente detestáveis, água suja sem igual, sendo impossível ter-se uma boa chávena de chá num raio de cinco quilômetros em redor. E, quanto ao solo, é tão gelado e infértil que nem consegue produzir um repolho que seja. Confie em mim, senhor, que esta é uma descrição a mais fiel de Brinshore, sem o mínimo grau de exagero, e se o senhor ouviu falar dela de modo diverso...

Trabalhos mais maduros de Jane Austen, os dois romances que foram publicados nessa edição - Sandition e Os Watsons são inéditos no Brasil. E eram inéditos para mim também, que os conhecia de nome, mas nunca os tinha tido em mãos.

Talvez seja um tanto estranho ir atrás de ler uma obra que não tem final, cujo desenvolvimento, de uma forma geral, está incompleto. Como uma leitora amante de tudo o que Austen escreveu, contudo, não poderia me furtar a esse comichão de conhecer tudo o que ela escreveu, independente de ela ter terminado ou não.


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5 de junho de 2014

Para ler: Os Livros da Magia

Timothy Hunter é um típico garoto de treze anos de idade que passa suas tardes assistindo à tevê e andando de skate. Mas ele é diferente de praticamente todos os outros adolescentes do planeta e está prestes a descobrir o porquê. Resumindo em uma palavra: magia. Tim não acredita nela, mas a magia certamente acredita nele – pelo menos o suficiente para que alguns praticantes já estejam planejando sua morte. Mas, pra sorte do garoto, ele também tem aliados nos planos sobrenaturais. Quatro dos maiores e mais misteriosos magos juraram protegê-lo e instruí-lo, e cada um deles está preparando uma jornada para demonstrar os perigos e as recompensas da magia. E, acima de tudo, lhe mostrarão o preço.
Neil Gaiman é, provavelmente, o autor mais eclético que conheço. Das histórias de fadas ao terror, dos romances aos quadrinhos, da religião ao crime, para crianças de três anos até adultos – ele me parece já ter escrito de tudo um pouco, e de forma bastante competente.

Sua especialidade, contudo, parece ser fantasia, os mundos paralelos invisíveis aos nossos olhos mortais, a construção de mitos na realidade prosaica com que estamos acostumados. E ele faz isso muito bem em Os Livros da Magia - embora não alcance sua própria genialidade de Sandman (mas é difícil comparar qualquer obra com a colcha de retalhos de histórias, mitos, pathos que é Sandman...).


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3 de junho de 2014

Projeto Shakespeare: Os Dois Cavalheiros de Verona

Quem é Sílvia? O que ela oculta
em si, pois tudo a exalta?
Ela é pura, bela, culta
e, como não tem falta,
qualquer moço, ao vê-la, exulta.

Será doce como é bela?
Beleza inclui doçura.
Cego, o Amor, tão logo apela
a seu olhar, se cura
e hoje habita os olhos dela.
Eu sinceramente não sei qual das duas peças do bardo me deixa mais indignada: se é essa aqui ou Bem Está O Que Bem Acaba, de que pretendo falar mês que vem para já passar a raiva toda de uma vez só...

Você começa com dois amigos, Proteus (grrrr...) e Valentino, que deixam Verona, sua cidade natal, para terminarem sua educação em Milão. Proteus deixa para trás a jovem e adorável Júlia, ao passo que Valentino encontra em sua nova morada seu próprio grande amor, a bela Sylvia.


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2 de junho de 2014

Para colocar na Agenda

Ok, então, hoje eu tenho dois convites para estender aos leitores do Coruja. O primeiro tem a ver com a Dani e é para quem mora ou vai passar por São Paulo até dia 23 de junho.

Sim, senhoras e senhores, Dani, a Gata do nosso zoológico, filhota orgulho da minha vida, está participando de uma exposição com os desenhos dela na Fundação das Artes de São Paulo!


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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