29 de abril de 2014
Clube do Livro (Abril): O Jogo do Exterminador
O Duda já tinha me emprestado esse livro mesmo antes de ele ganhar nas indicações do clube do livro e eu o devorei no final do ano passado porque queria conhecer a história antes de assistir o filme.- Ora, eu sei. Mas vai chegar o dia em que você não estará junto dele, vai se distrair. E, de repente, vai se lembrar, e vai correr até ele, e ele estará perfeitamente bem. E da próxima vez, você não vai se preocupar tanto, não vai voltar tão depressa. E todas as vezes, ele estará bem. E vai pensar que eu esqueci. E os anos passarão. E então vai acontecer um terrível acidente e vamos encontrar o cadáver, e você vai chorar, e chorar, e vai se lembrar desta conversa, Val, mas vai ter vergonha de si mesma por lembrar, porque vai saber que eu terei mudado, que foi realmente um acidente, que foi cruel de você até ter lembrado do que eu disse numa briga de infância. Só que vai ser verdade. Vou me safar, e ele vai morrer, e você não vai fazer nada, nadinha.
26 de abril de 2014
A Vertigem das Listas: Quatro Irmãos Inseparáveis
Lulu: Esse mês, sou eu que vou começar o Vertigem e escolhi falar de um tema que sempre me encanta quando bem trabalhado: irmãos. Então, se preparem para a lista emocionante com Quatro Irmãos Inseparáveis.
Tive de espremer um pouco minha cabeça esse mês porque são quatro nomes, somos quatro pessoas, um nome para cada um e... cara, como eu vou escolher apenas um par de irmãos?
24 de abril de 2014
Livros Para Assistir: O Jogo do Exterminador
22 de abril de 2014
Para ler: Hyperbole and a Half - Unfortunate Situations, Flawed Coping Mechanisms, Mayhem, and Other Things That Happened
Eu vi esse livro numa lista de sugestões de presentes de natal no io9 e o título me chamou enormemente a atenção. Na mesma hora, eu estava indo atrás dele e não demorou muito uma vez que eu o tivesse conseguido, para que eu começasse a ler.Eu não planejava investigar a origem do barulho, porque, como vocês já sabem de assistir filmes de terror, pessoas que investigam barulhos morre.
Mas então o cachorro do vizinho começou a rosnar e ganir. Eu olhei para Duncan e disse “Você está escutando isso?” Ele disse “escutando o quê?” E eu disse a ele que eu achava que o cachorro do vizinho estava sendo morto por alguma coisa. Ele me disse para parar de ser boba – o cão provavelmente estava apenas brincando.
Mas eu tinha certeza de que havia alguma coisa errada.
Hyperbole and a Half é um livro absolutamente HILARIANTE. Combinados com as ilustrações que parecem ter sido feitas por uma criança de dez anos no Paint, os textos curtos e recheados de sarcasmo são narrados num tom que convida à intimidade.
19 de abril de 2014
4x4: Beleza Inesperada
Sabe quando você está andando pela rua, atrasado, estressado, um monte de sacolas na mão, seu ônibus saindo do ponto, e pra melhorar o seu celular tocando no fundo da bolsa? Todo mundo tem esses dias... ^^" Quando tudo fica feio, barulhento e todos que ousam falar com você são sempre uns imbecis.
Mas aí, de repente, quando você menos espera você nota algo na rua, no céu, no chão. Algo lindo. Algo inesperado. Uma imagem tão bela que você de repente esquece de tudo e para só pra ficar olhando... E então o mundo volta a ser mais legal. Mesmo que por um minuto sequer.
Mas aí, de repente, quando você menos espera você nota algo na rua, no céu, no chão. Algo lindo. Algo inesperado. Uma imagem tão bela que você de repente esquece de tudo e para só pra ficar olhando... E então o mundo volta a ser mais legal. Mesmo que por um minuto sequer.
17 de abril de 2014
Para ler: Timeless
E chegamos enfim ao último volume do Protetorado das Sombrinhas e, céus, devo dizer... que livro. Esse foi um daqueles volumes que uma vez que você começa a ler, é difícil fechá-lo, mesmo que seja para necessidades básicas como comer, ir ao banheiro ou dormir.Escoceses, ela tivera ocasião de observar, frequentemente tinham joelhos agradáveis. Talvez fosse por isso que eles insistissem nos kilts.
15 de abril de 2014
Desafio Corujesco: O Atentado
Esse livro me foi indicado e emprestado por dois colegas e amigos do escritório e imediatamente me pescou a atenção – não apenas por ter sido uma recomendação de pessoas que me conhecem e sabem um pouco do meu gosto literário, mas também pelo tema.Amin, cirurgião israelense de origem palestina, sempre se recusou a tomar partido nos conflitos que opõem seu povo de origem a seu povo de adoção e dedicou-se integralmente a seu trabalho e à esposa, que ama apaixonadamente. Até que um dia um kamikase se faz explodir dentro de um restaurante em Tel-Aviv e Amin é obrigado a reconhecer o corpo mutilado da bela Sihem, sua mulher, acusada de ser a mulher-bomba, a protagonista daquele cruel atentado suicida. Uma cena comum nesta guerra, mas que revira o destino de Amin.Sentindo-se duplamente traído, ele começará uma investigação que o conduzirá ao coração do inferno e o colocará frente a uma situação que ele se recusava a enfrentar após tantos anos de vida na neutralidade.
A história é contada em primeira pessoa pelo médico cirurgião Amin, um palestino naturalizado israelense cuja esposa, logo ao início da narrativa, se faz explodir num restaurante em Tel-Aviv. Amin é incapaz de entender o que levou à mulher àquele ponto, incapaz de compreender como isso pudesse acontecer sem que ele tivesse a menor idéia do que ia pelo íntimo da pessoa com quem convivia.
12 de abril de 2014
Coruja Gourmet - Bode Edition: Bolo de Iogurte e Banana
10 de abril de 2014
180º - Calendário
Oi, mais uma vez! m(_ _)m
E no estilo japonês de fazer negócios (ou não, depende do ponto de vista...), vou direto ao objetivo: hoje eu resolvi abordar o tema que mencionei da outra vez, sobre o schedule nipônico. Isso porque há alguns itens verdadeiros, e outros falsos, na nossa vã filosofia sobre os japoneses workaholics.
Vamos começar com um pedaço de informação do qual muita gente tem posse: que os japoneses trabalham muito. Bem mais que nós, brasileiros, por exemplo. A verdade é bem próxima disso, mas alguns pontos merecem maior esclarecimento. Vou fazer um comparativo com o panorama brasileiro. De acordo com a legislatura trabalhista no Brasil (ou, pelo menos, da última vez que a estudei), excluindo-se horas extras e horário noturno etc, a jornada de trabalho diária do trabalhador brasileiro é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. A maior parte dos estabelecimentos comerciais funciona das 7 horas da manhã até umas 8 da noite, pelo menos (que eu saiba, ou, no mínimo, é assim que eu mais observo onde eu moro); excluem-se bancos, correios, restaurantes e shoppings, por exemplo.
E no estilo japonês de fazer negócios (ou não, depende do ponto de vista...), vou direto ao objetivo: hoje eu resolvi abordar o tema que mencionei da outra vez, sobre o schedule nipônico. Isso porque há alguns itens verdadeiros, e outros falsos, na nossa vã filosofia sobre os japoneses workaholics.
Vamos começar com um pedaço de informação do qual muita gente tem posse: que os japoneses trabalham muito. Bem mais que nós, brasileiros, por exemplo. A verdade é bem próxima disso, mas alguns pontos merecem maior esclarecimento. Vou fazer um comparativo com o panorama brasileiro. De acordo com a legislatura trabalhista no Brasil (ou, pelo menos, da última vez que a estudei), excluindo-se horas extras e horário noturno etc, a jornada de trabalho diária do trabalhador brasileiro é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. A maior parte dos estabelecimentos comerciais funciona das 7 horas da manhã até umas 8 da noite, pelo menos (que eu saiba, ou, no mínimo, é assim que eu mais observo onde eu moro); excluem-se bancos, correios, restaurantes e shoppings, por exemplo.
8 de abril de 2014
Desafio Corujesco: A Sombra do Vento
Mais uma rodada do desafio corujesco, dessa vez com livros emprestados... No momento, não estou com nenhum livro emprestado aqui em casa, de forma que vou resenhar o que li por último – e que bem vale à pena falar sobre.Certa ocasião ouvi um cliente habitual da livraria de meu pai comentar que poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho ao seu coração. As primeiras imagens, o eco dessas palavras que pensamos ter deixado para trás, nos acompanham por toda a vida e esculpem um palácio em nossa memória ao qual mais cedo ou mais tarde — não importa os livros que leiamos, os mundos que descubramos, o quanto aprendamos ou nos esqueçamos — iremos retornar. Para mim, essas páginas enfeitiçadas serão sempre as que encontrei entre os corredores do Cemitério dos Livros Esquecidos.
A Sombra do Vento me foi emprestado pela Angélica e eu demorei um pouco para começar a lê-lo a sério. Quando iniciei o livro, de cara torci o nariz para a personagem da Clara, por quem o protagonista, Daniel, se apaixona – o que é curioso, porque acho muito interessante a ideia de uma mocinha cega. Mas o fato é que qualquer coisa na personalidade da Clara não me desceu bem e por isso enrolei um pouco...
5 de abril de 2014
Gazeta de Longbourn Apresenta: A Truth Universally Acknowledged
Fazia tempo que eu andava atrás desse livro, acho que praticamente desde de sua publicação, ainda que eu tenha demorado um bocado para consegui-lo... A sinopse pode ser resumida pelo subtítulo: trinta e três ensaios de autores consagrados e outros menos conhecidos (pelo menos aqui no Brasil) falando sobre Jane Austen e sua obra.A erudite collection of essays considers Jane Austen's lasting influence and popularity in literary circles as well as her work's reflection of humanity, in an anthology that includes pieces by such writers as Virginia Woolf, C. S. Lewis and E. M. Forster.
3 de abril de 2014
Projeto Dresden: Proven Guilty
Começamos o oitavo livro da série Dresden Files já com um soco no estômago: o julgamento de um adolescente culpado de quebrar uma das leis da magia. Só para lembrar àqueles que esqueceram: o Conselho Branco não tolera que estas leis sejam quebradas.“Beside me, Molly rolled her shoulders in a few jerky motions and pushed at her hair in fitful little gestures. She tugged at her well-tattered skirts, and grimaced at her boots. "Can you see if there’s any mud on them?"
I paused to consider her for a second. Then I said, "You have two tattoos showing right now, and you probably used a fake ID to get them. Your piercings would set off any metal detector worth the name, and you’re featuring them in parts of your anatomy your parents wish you didn’t yet realize you had. You’re dressed like Frankenhooker, and your hair has been dyed colors I previously thought existed only in cotton candy.” I turned to face the door again. “I wouldn’t waste time worrying about a little mud on the boots.”
Após a execução, o Gatekeeper (que me recuso a chamar de "O Porteiro") Rashid alerta Harry de que existe atividade de magia negra em Chicago, e que ele pode impedir que o pior aconteça. Exceto que, quando está se preparando para procurar por focos de magia negra, Molly Carpenter, filha do Cavaleiro da Cruz Micheal Carpenter, liga para Harry pedindo que a tire de uma confusão que ela se meteu. E ele nem tem ideia do tamanho da confusão...
1 de abril de 2014
Projeto Shakespeare: Hamlet
Como já tinha dito antes, nas resoluções de ano novo, aproveitando que esse mês comemoramos 450 anos do nascimento de Shakespeare e já no embalo para o especial de aniversário do Coruja, vamos falar de Hamlet, talvez a mais importante e discutida das peças do bardo.Ser ou não ser - eis a questão.
Será mais nobre sofrer na alma
Pedradas e flechadas do destino feroz
Ou pegar em armas contra o mar de angústias -
E combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer, dormir;
Só isso. E com o sono - dizem - extinguir
Dores do coração e as mil mazelas naturais
A que a carne é sujeita; eis uma consumação
Ardentemente desejável. Morrer - dormir -
Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão
Que dá à desventura uma vida tão longa.
Todo mundo sabe do que se trata a história de Hamlet, ‘há algo podre na Dinamarca’ e ‘há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia’. Desafio encontrar alguém que não saiba completar o “Ser ou Não Ser” com o "eis a questão" – o mais famoso de todos os solilóquios dramáticos.
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