17 de junho de 2014

Quem Conta um Conto (Junho): O Conto da Lu || Histórias de Estrelas


Para Ana Lígia e Gabriel,
Da tia Lu.

A primeira vez que Lia encontrou o Menino da Floresta, ela não gostou nada, nadinha dele.

Debaixo da macieira do canto mais distante do jardim da casa de sua avó, já quase na entrada no bosque, Lia caiu no sono abraçada com Czarina I, a lagarta, e acordou com um par de olhos brilhantes e um nariz a centímetros do seu. Lia era corajosa – sua avó sempre a chamava de ‘minha brava garotinha’, especialmente quando ela tomava seus remédios sem reclamar nem fazer careta -, mas, apesar disso, ela soltou um gritinho de susto e pulou para trás, batendo a cabeça contra o tronco da macieira.

- Ai, ai, ai..

- Existem maneiras melhores de conseguir maçãs. – o menino abriu um sorriso travesso.

- Você me assustou – Lia retrucou emburrada, massageando o lugar onde certamente criaria um galo mais tarde – Isso não foi uma forma muito gentil de acordar uma pessoa.

Ela aprendera que sempre deveria ser gentil. A cumprimentar as pessoas quando chegava e ia embora, a dizer ‘por favor’, ‘desculpe’ e ‘obrigada’. Sua avó falava que deveríamos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados e ela gostava quando as pessoas eram gentis com ela.

Lia esperou por um instante, mas não houve resposta. Sentando-se, dessa vez com cuidado para não se machucar de novo, e puxando de volta Czarina I, a lagarta, para seu colo, ela piscou os olhos, focando-os sobre o rosto do menino.

- Você deveria pedir desculpas.

- Por quê? – ele inclinou a cabeça, olhando-a como se ela fosse um animal particularmente interessante – Você bateu sua cabeça na árvore sozinha. Por que eu deveria pedir desculpas?

A menina fez um muxoxo. Antes, porém, que pudesse responder, ele deu uma cabriola para o lado, rolou para trás da macieira e depois desapareceu por entre as árvores, pulando de um pé para o outro, deixando-a sozinha e confusa num piscar de olhos.

A segunda vez não foi muito melhor. Dessa feita ela estava acordada, mas mesmo assim se assustou quando ele pulou de uma árvore pousando bem à sua frente, quase como quem nascera metade pássaro, metade gente, como nas histórias que sua avó gostava de ler para ela antes de fazê-la dormir.

Felizmente, e por muito pouco, Lia conseguiu manter o equilíbrio e não foi ao chão como jaca madura espalhando-se para todos os lados.

- Oi! – o menino abriu o mesmo sorriso da outra vez, balançando a mão em cumprimento quase rente ao rosto dela.

- Olá. – Lia respondeu, dando um passo para trás – Como você faz isso?

- Faço o quê? – ele inclinou a cabeça, o que a fez mais uma vez pensar num pássaro curioso.

- Aparece assim, do nada, puf e de repente... – ela balançou a cabeça – Não é muito legal ficar dando susto assim nas pessoas.

- Mas é divertido. – ele respondeu rindo - Você fica com uma cara muito engraçada quando está assustada.

Lia decidiu não responder. Em vez disso, achou melhor dar jeito na curiosidade que a estava devorando desde quando encontrara o menino pela primeira vez.

- Quem é você?

O menino franziu a testa, os olhos tornando-se pequenos e desconfiados, para então dar de ombros.

- Eu sou eu, ora essa.

- É claro que você é você. Mas qual é o seu nome? O meu é Lia. – ela se apressou em acrescentar ao perceber que também não tinha se apresentado.

- E como você sabe que você é uma Lia? – ele retrucou – Como você sabe se é mais para Lucy ou mais para Susan? Quem decide que você é Lia e não Alice?

Lia abriu e fechou a boca.

- Eu... eu não acho que seja bem assim que funciona. Lia não quer dizer alguma coisa. – ela começou, tentativamente – É um nome. Meu pai me deu esse nome em homenagem à minha avó, que se chama Lilia.

- Não é porque você lia?

- Eu já disse que não... – ela parou quando ele tirou do bolso um livro pequeno – Ah, você diz, por ler? Eu lia por isso sou Lia?

- Você gosta de ler?

- Essa conversa não tem sentido nenhum. – Lia suspirou exasperada – Certo, está bem, você não quer me dizer seu nome, não diga. E sim, eu gosto de ler.

O menino voltou a abrir um sorriso.

- Então você conhece histórias? Sabe contá-las?

- Eu conheço histórias. Minha avó lê para mim todas as noites antes de dormir. Nunca tentei contá-las, mas acho que eu poderia...

O garoto deu uma cabriola, pondo-se a dar cambalhotas ao redor dela.

- Se sabe contar histórias, você poderá vir para a noite dos vaga-lumes.

- Você sabe que nada do que você diz faz sentido?

- E o que faz sentido para você? – ele se quedou sentado no chão, levantando a cabeça para observá-la.

Lia parou por um segundo, pensando na série de acontecimentos que a tinham levado até aquele preciso momento de sua pequena existência.

- Não sei o que faz sentido para mim. – ela deu de ombros – Se você não quer me dizer seu nome, como é que eu vou chamá-lo? Não posso ficar pensando em você só como ‘o menino’.

- Então me chame de Ouriço.

- Ouriço? Por que... - ela mordeu a língua para não fazer mais perguntas e assim ofender de novo seu novo amigo – Certo. Ouriço, então.

- E você será Pele de Asno. – Ouriço assentiu para si mesmo – Sim, isso pode funcionar.

- Pele de Asno? E o que pode funcionar?

- Você verá. Quando eu vier buscá-la para a noite dos vaga-lumes.

- Mas eu...

- Encontre uma história! – Ouriço interrompeu-a, rindo – Você terá de contar uma história. Não se esqueça.

Pela segunda vez, o garoto saiu correndo dando voltas e ziguezagueando por entre as árvores antes que Lia pudesse reagir. Sem ter mais com quem conversar e ainda curiosa com tudo o que acontecera, Lia voltou para casa, disposta a encontrar uma história para contar na noite dos vaga-lumes.

O que quer que fosse ser a noite dos vaga-lumes.

Agora, há um ditado que diz que a terceira vez é a que conta, e de fato foi na terceira vez que deu de cara com Ouriço – desta feita com a cara amassada contra sua janela no meio da noite – que Lia não apenas não se assustou com a inesperada visita, como ainda teve sua curiosidade saciada.

Mas espere ainda um pouco que não chegamos nessa parte da história.

Lia fora para a cama cedo, cansada após uma visita à cidade e o retorno para a granja. Apesar do cansaço, contudo, ela piscava os olhos de quando em quando para as formas escuras que brincavam no teto do quarto, deitada entre Czarina I, a lagarta, e o Senhor Pomposo Baleia.

Era uma dessas noites de céu sem nuvens, quando se podem ver todas as estrelas no curso leitoso de seu rio brilhante – noite de verdade, daquelas que não se encontra em cidade grande, tão profunda que quase dá para cortar com faca o negrume onde se colam constelações, galáxias e planetas inteiros.

Flutuando no espaço entre desperta e dormindo, naquele instante em que quase podemos enxergar nossos sonhos aproximando-se pé ante pé até junto da cama, não foi Lia quem percebeu a figura que lançava sombras em sua janela. Tampouco estranhou o movimento suave, quase como respirar, da baleia de pelúcia entre seus braços, ou o serpentear de uma lagarta costurada com retalhos às suas costas.

- Ouriço está na janela, Lia. - uma voz fina e vagarosa, antiga como o som de páginas sendo viradas, soou junto ao seu ouvido.

Lia piscou os olhos uma, duas, três vezes, virando-se na cama.

- Hum?

Ela esfregou uma mão no rosto, deixando assim o Senhor Pomposo Baleia escorregar para junto de Czarina I a lagarta, que, por sua vez, ergueu a cabeça para olhar com seus olhos multicor para a menina.

- Ouriço, Lia. Ele está na janela. Acho que ele veio buscá-la para a noite dos vaga-lumes.

Isso fez com que Lia acordasse – e, apesar de estar agora alerta, ela não achou estranho que sua lagarta de retalhos conversasse com ela ou que a baleia de pelúcia que sempre velava seu sono estivesse batendo as barbatanas, nadando por entre os lençóis da cama.

Ela se sentou e olhou para a janela, onde a sombra de Ouriço tinha aumentado e se multiplicado e... – ela piscou os olhos de novo, ligeiramente surpresa (mas não tão surpresa assim) e se levantou para abrir o fecho e deixar a noite lá fora deslizar de mansinho para dentro do quarto.

- Você é um ouriço.

Ouriço sorriu, balançando a cabeça.

- Como você é um ouriço? – Lia perguntou, estendendo a mão – E porque você tem chifres de galhos com frutinhas vermelhas?

- Eu não sou exatamente um ouriço. – Ouriço respondeu – Eu peguei a pele emprestada de um.

- Você pegou a pele emprestada de um ouriço.

- Sim. E você vai pegar a pele emprestada de um asno. É uma sorte que ele estivesse por perto hoje para fazê-lo. Não é qualquer animal que empresta a própria pele para um humano.

Ele não esperou para que Lia respondesse – ou fizesse mais perguntas –, em vez disso jogando sobre os ombros dela algo como um pesado manto. Antes que a pele pudesse escorregar para o chão, Lia a ajeitou por cima do pijama, tendo a impressão de que estava vestindo um casaco, puxando o focinho como um capuz por sobre seus cabelos, o pêlo áspero deslizando entre seus dedos.

- Ficou muito bem, muito bem mesmo, muito distinto. – uma voz grave e borbulhante soou atrás dela.

Lia e Ouriço voltaram-se para encarar as duas figuras na cama desfeita.

- Obrigada. – Lia sorriu – Ouriço, eu gostaria de apresentar você aos meus amigos, Czarina I, a lagarta e o senhor Pomposo Baleia.

- Nós já nos encontramos antes, mas estou verdadeiramente encantada em ser devidamente apresentada. – Czarina I, a lagarta, respondeu com sua vozinha fina.

- Igualmente, igualmente. – continuou o senhor Pomposo Baleia em seu barítono, mergulhando entre as dobras do lençol até chegar ao chão – Ao seu dispor, meu senhor.

- E eu, ao de vocês. – Ouriço balançou a cabeça numa mesura, fazendo Lia rir baixinho – Vocês sabem contar histórias? Todos que sabem contar histórias estão convidados para a noite dos vaga-lumes.

- Evidentemente, evidentemente.

O senhor Pomposo Baleia abalroou a mesa de cabeceira antes de Lia abaixar-se para pegá-lo e assim salvar sua dignidade. Baleias – mesmo as de pelúcia – não são particularmente graciosas em terra firme.

Assim foi que Lia, com o senhor Pomposo Baleia sob um braço e Czarina I a lagarta, aninhada em seu pescoço, e usando uma pele de asno emprestada, escorregou para fora de sua janela e para dentro da noite.

- Como vamos...

- Shhhh... – Ouriço colocou um dedo sobre os lábios, em sinal de silêncio – Ainda não. Temos que chegar à clareira primeiro.

Lia assentiu e sem maiores explicações, Ouriço começou a guiá-los. Eles avançaram pelos jardins, atravessando o laranjal, passando pelas macieiras até começarem a trilhar na mata virgem nos limites da granja, acompanhados pela música das cigarras e o coaxar de sapos.

A certa altura da caminhada, Lia se deu conta de que não estavam sozinhos. Havia um pat, pat, pat suave de passos atrás deles, acompanhado de suspiros e um zumbido fino de vozes muito agudas tentando cochichar. Volta e meia se mexia um dos arbustos que margeavam a trilha que seguiam, e pelo menos uma vez ela teve certeza de ver o reflexo de um par de olhos cruzarem com os dela.

Mas Ouriço não parecia preocupado, ainda que ele fizesse gesto de silêncio toda vez que ela fazia menção de dizer alguma coisa – então ela se calava e deixava as perguntas se acumularem para quando chegassem onde quer que tinham de chegar.

Finalmente, eles deixaram a cobertura das árvores e entraram numa clareira que terminava num longo declive, de onde se podia ouvir o barulho de um riacho correndo, serpenteando por entre margens, pedras, subidas e descidas.

Ali já os esperava uma raposa quase da altura de Lia, de um pêlo vermelho tão profundo e brilhante quanto a capa de veludo de um rei e olhos de esmeraldas preciosas. Quatro esmeraldas para ser exata.

Lia tentou desesperadamente não encarar o animal que, com seu porte majestoso, impunha absoluto respeito. Mas como não encarar quando você se depara com um terceiro olho no meio da testa e um quarto aberto no peito?

Ela nunca ouvira falar de raposas com quatro olhos – mas, pensando bem, Lia nunca se dissera uma especialista em raposas. Talvez elas tivessem de fato quatro olhos e até mesmo nove caudas. Ou talvez a raposa não fosse uma raposa.

A raposa (que talvez não fosse uma raposa) saltou com graça da pedra em que se enroscara enquanto Lia percebia a chegada de outros animais na clareira: uma cabra de pêlos claros e olhos mimosos estava agora ao seu lado; de trás dela irrompeu o pat, pat, pat das patas de três ratinhos e uma lebre escura com grandes olhos aveludados colocou o focinho para fora de um arbusto.

O senhor Pomposo Baleia e Czarina I, a lagarta, escorregaram de junto da menina para o chão e, antes que Lia se desse conta, estavam todos sentados num meio círculo, com Ouriço na pedra em que antes se assentara a raposa (ou a não-raposa), com um livro de capa vermelha que simplesmente aparecera do ar.

O garoto respirou fundo antes de começar a ler de forma solene e Lia sentiu-se amolecer a cada nova palavra, quase como se entrasse em transe.

- Quando o mundo antes de o ser já era, as estrelas bailavam em seu salão azul-infinito e tilintavam umas para as outras ‘nos cante uma canção’...

Quando o mundo, depois de o ser, cresceu, e as criaturas todas surgiram, cálidas e brilhantes elas começaram a sussurrar em seus corações ‘nos conte uma história’. Então, o mundo deixou de ser matéria-escura e quimera, e as criaturas todas comungaram com as estrelas, narrando histórias e cantando harmonias, criando uma tapeçaria em que se misturavam monstros e heróis, grande amores e traições, pujança e desespero. Cada história, um verso e reverso, e um pequeno ponto de luz no meio da escuridão do início de tudo.

Estrelas, constelações e histórias que se findam e retornam ao início, memória, sonho e esperança.

Eu já fui um menino, mas me tornei uma história e depois, uma estrela. E assim continuo a tradição de quando o mundo antes de ser já o era, cantando canções no azul-infinito em notas de sino e cristal.


Você já ouviu uma lebre contar em sua própria língua de saltos e vento, orelhas em pé e o impacto de pés na terra uma história de correr pelo simples prazer de correr, o mundo passando em borrões de cor, em impressões de alegria-curiosidade-espanto-admiração? Ou experimentou a doçura dos balidos de Amalthea dos olhos meigos rememorando os dias em que acalentou um deus em seu regaço, a alegria de alimentar sua cria e a dor da separação?

Lia dificilmente conseguiria explicar em palavras as histórias que eram contadas, que passavam por seus olhos em erupções de sentidos: imagem-cheiro-tato-som-gosto, envoltas em emoção e pensamento.

Retalhos costurados, olhos multicores e a repentina consciência de existir, o carinho de braços pequenos e o calor de um abraço. Devaneios de um mundo sob as ondas e a sensação de flutuar no ar. Três caudas longas que se enroscam e puxam e empurram e se apóiam e repetem entre si família-irmão-estrada-aventura.

Nomes de estrelas, personagens de lenda, vitórias e lições aprendidas, palavras bordadas de magia no tecido da noite.

E, de repente, vaga-lumes.

Ou seriam estrelas descendo do céu para compartilharem suas histórias?

É mágico. Maravilhoso. Lia respirou fundo, sentindo o gosto de um banquete de fantasia nos lábios, todas as suas comidas preferidas, doces e sobremesas.

É um sonho. Mas é também o momento mais real de sua existência.

E então, era a vez dela. Pensara antes em repetir um dos contos de sua avó, mas agora... Lia não era uma estrela, nem uma constelação – não como Arneb ou Anser – mas ela podia contar sua própria história.

A história de uma garotinha com um coração que bate rápido demais, fora de compasso, mas que não se acovarda, nem desiste. De uma mãe de olhos cansados, mas com mãos graciosas e sempre leves ao trançar seus cabelos. De um pai com voz de chocolate e os melhores abraços do mundo. De uma avó que cria castelos e reinos encantados no seu cadenciar meio rouco e com uma boca em que se escondem beijos estalados.

E enquanto contava seu conto, Lia percebeu que ela também é uma constelação e cada um desses personagens é uma estrela nela – pontos brilhantes iluminando sua história.

A clareira estava toda iluminada de vaga-lumes. A noite não tardaria a se despedir. Mas neste perfeito momento no tempo, as histórias ainda não terminaram. E mesmo que por agora seja hora de fechar o livro, elas nunca terminam. Não de verdade. Não enquanto houver estrelas para contá-las.


A Coruja


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Um comentário:

  1. Ficou muito lindo, Lu :)

    Gosto como deixas espaço para a imaginação, sem definir algumas passagens, como: "como você sabe que você é uma Lia?" e "a raposa que podia não ser uma raposa". Confesso que, curiosa e meia que sou, deu uma agoniazinha até eles chegarem na clareira: não chegava nunca pra eu poder saber o que raios ia acontecer!!! kkkkkk

    "Quando o mundo antes de o ser já era, as estrelas bailavam em seu salão azul-infinito e tilintavam umas para as outras ‘nos cante uma canção’... Quando o mundo, depois de o ser, cresceu, e as criaturas todas surgiram, cálidas e brilhantes elas começaram a sussurrar em seus corações ‘nos conte uma história’." Interessante e digno de explorar como a "canção" pode ser (e é, na verdade) um antepassado distante, primitivo, da "história". E como uma evoluiu para a outra, embora as duas permaneçam até hoje, nos tocando de formas diferentes e ainda assim com tão igual intensidade. Adoro aquele conceito que diz que, antigamente, homens e animais falavam a mesma língua. Encaro isso pessoalmente como uma verdade científica, e você o traduz aqui:

    "Você já ouviu uma lebre contar em sua própria língua de saltos e vento, orelhas em pé e o impacto de pés na terra uma história de correr pelo simples prazer de correr?" Adoraria que o texto tivesse mais um exemplo dessa linguagem animal que andamos desaprendendo a interpretar porque "humanizamos" os animais. (Ah, a ironia...)

    Mas a frase que me deixa arrepiada é: "Eu já fui um menino, mas me tornei uma história e depois, uma estrela." Acho que o impacto que essas metáforas têm no subconsciente infantil as preparam para as interpretações que a vida vai lhes impor de um jeito mais livre.

    Eu não sei quais são as idades de seus sobrinhos, mas acho que vão gostar!

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