30 de abril de 2013

Clube do Livro (Abril): As Vantagens de ser Invisível

Fui para o meu quarto, fechei a porta e coloquei minha cabeça no travesseiro. Deixei que o silêncio colocasse as coisas no lugar em que elas deveriam estar
Esse mês no Clube do Livro o tema foi ‘histórias com protagonistas adolescentes’ e As Vantagens de ser Invisível acabou sendo o escolhido para o debate, impulsionado pela curiosidade que o filme causou.


____________________________________

 
29 de abril de 2013

Quem Conta um Conto (Abril) || Comentários

Dé: Bem, fiquei responsável por começar os comentários do Quem Conta um Conto deste mês... então estou começando! =D

Dani: Como assim, como assim? Quem disse?? Essa bagaça aqui é de minha posse!! Que ousadia começar sem nem consultar! *rainha suplente polindo a guilhotina enfurecida*

Lulu: Oh, céus... o pior é que acho que é genético...

Dani: Filho de peixe...^.^

Ísis: Eita, eu vou dar o fora antes que me façam de Ned Stark...


____________________________________

 
27 de abril de 2013

A Vertigem das Listas: Quatro Subgêneros Que Não Te Cansam


Ísis: Olás, pessoas dez outros mundos! Estamos aquiz cons mais listas pras vocês!

(Peguei “la moléstia de lós ‘s’, de modo que I humbly beg your forgiveness...)

Socorro, deu TILT!!!!


Lulu: Ai, meu pai... O que foi que ela bebeu???

Ísis: O problema é o que eu não estou bebendo...

Dani: Tem certeza?


____________________________________

 
25 de abril de 2013

Livros para Assistir: 300

"Madness? THIS IS SPARTA!"

O império persa avança por todo o mundo conhecido, dominando tudo que alcançam por vontade do deus-rei Xerxes. Avançando inexoravelmente com seu exército de centenas de milhares, Xerxes volta seus olhos para a Grécia... incluindo Esparta. E isso dá tão certo para os persas quanto se pode esperar.



____________________________________

 
23 de abril de 2013

Projeto Baudelaire: Inferno no Colégio Interno

Caro Leitor,

Se você está em busca de uma história sobre jovens animados que se divertem a valer num internato, bateu na porta errada. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire são inteligentes e engenhosos, e você talvez imagine que eles se sairiam muito bem no colégio. Mas não foi o caso. Para os Baudelaire, o colégio veio a ser mais um desastroso episódio em suas vidas infelizes. Para dizer a verdade, nos capítulos que constituem esta história pavorosa, eles enfrentam caranguejos que mordem, exames hiper-rigorosos, castigos duríssimos, fungos gotejantes, recitais de violinos, exercícios de D.O.R. e o sistema métrico.

É minha solene obrigação passar a noite inteira pesquisando e escrevendo a história dessas três crianças desgraçadas. Quanto a você, entretanto, nada impede que se entregue a uma bela noite de sono tranqüilo. Para conseguir isso, eu sugeriria: escolha um outro livro.

Respeitosamente,
Lemony Snicket
ATÉ QUE ENFIM alguma coisa boa acontece aos Baudelaire em meio a tantas perdas e tantas desventuras – não, claro, que eu esteja reclamando, afinal, todos sabíamos no que estávamos nos metendo quando começamos a ler essa série, não é mesmo?

Neste quinto volume da saga, os irmãos são internados na Escola Preparatória Prufrock, onde quem manda e desmanda é o vice-diretor Nero – e só por esse nome você já sabe que logo, logo o circo vai pegar fogo.


____________________________________

 
20 de abril de 2013

Para ler: Fábulas Italianas

Agora a viagem entre as fábulas terminou, o livro está pronto, escrevo este prefácio e já estou fora: conseguirei voltar a pôr os pés no chão? Durante dois anos vivi entre bosques e palácios encantados, com o problema de como observar melhor o rosto da bela desconhecida que se deita todas as noites ao lado do belo cavaleiro, ou na dúvida entre usar o manto que torna invisível ou a patinha de formiga, a pena de águia e a unha de leão que servem para transformar pessoas em animais. E nesses dois anos, pouco a pouco, o mundo ao meu redor ia se adaptando àquele clima, àquela lógica, todo fato se prestava a ser interpretado e resolvido em termos de metamorfoses e encantamentos, e as vidas individuais, subtraídas ao habitual claro-escuro discreto dos estados de ânimo, viam-se às voltas com amores encantados ou perturbadas por magias misteriosas, desaparecimentos instantâneos, transformações monstruosas, colocadas perante escolhas elementares entre justo e injusto, postas à prova em percursos cheios de obstáculos, rumo a felicidades prisioneiras de um assédio de dragões.
Mas que livro gostoso de ler! Terminei-o agora a pouco e imediatamente vim escrever a resenha, ainda sobre o encantamento produzido pela prosa combinada dos contos italianos e Italo Calvino.


____________________________________

 
18 de abril de 2013

Para ler: Happily Ever After

We're so quick to cut away pieces of ourselves to suit a particular relationship, a job, a circle of friends, incessantly editing who we are until we fit in.
Essa é bem a quarta ou quinta antologia de contos de fadas reescritos e re-imaginados por autores contemporâneos que li nos últimos seis meses (mais ou menos) em que fiquei pesquisando para o especial de aniversário sobre contos de fadas (que vem mês que vem por aqui). Cá entre nós, é também a minha favorita entre todas as que li (embora o melhor dos títulos desses livros que vi ainda seja o My Mother, She Killed Me, My Father, He Ate Me).


____________________________________

 
17 de abril de 2013

Quem Conta um Conto (Abril): O Conto da Lulu || Abdução


Tento segurar a respiração enquanto lanço um olhar desesperado para Mocha, rezando para qualquer divindade (e prometendo completa conversão, se necessário) que ele não nos denuncie.

Como é que nos metemos nessa enrascada? Provavelmente quando Jo disse “vamos investigar”. Ou talvez tenha sido um pouco antes, no “estou entediada”.

A quem estou querendo enganar? Fui eu quem nos meteu nessa enrascada. Talvez não de forma consciente – afinal, eu pensava estar fazendo apenas um comentário de passagem, nada que viesse a gerar frutos. Se (quando) nos pegarem, eu vou culpar os quadrinhos, os seriados de ficção científica e a febre. Talvez, se houver alguma chance de sobrevivência sem maiores traumas, eu possa admitir que o problema foi juntar a cabeça dura da Jo, a minha teimosia e a minha capacidade de falar a coisa errada na hora errada.

Porque a frase que deu início a cadeia de eventos que culminou em nossa presente situação, entalados debaixo de uma cama prestes a sermos descobertos (graças a um gato com nome de café) pela criatura mais aterrorizante que posso nomear foi:

Eu acho que minha irmã foi abduzida por alienígenas.


____________________________________

 
16 de abril de 2013

Quem Conta um Conto (Abril): O Conto da Ísis || Já Disse


Já disse

- Larga do meu pé, chulé! – gritou a linda dama. – Já disse que não tenho tempo a perder com vocês!

- Mas é só um pouquinho! Não precisa dessa grosseria toda! – respondeu o simples garoto.

- Não precisaria ser grossa se tivessem ouvido as outras quarenta e nove vezes que disse que não... E, sim, estou contando.

- Se estivesse, saberia que essa é a sexagésima-quarta, sua analfabeta matemática. – defendeu a mocinha. Ela podia até não ser feia, mas nem de longe podia ser comparada à dama de salto alto.


____________________________________

 
15 de abril de 2013

Quem Conta um Conto (Abril): O Conto do Dé || Explicações


“Muito bem, vocês dois.” Disse Dona Laura. “Poderiam, por favor, me explicar o que estavam fazendo embaixo da cama? E, se possível, não esqueçam de explicar as mochilas jogadas; os livros espalhados; as manchas de comida por toda cozinha, inclusive no teto; os móveis virados... Enfim, o por que minha casa estar parecendo uma zona de guerra.”

O casal de adolescentes se entreolhou nervosamente. Estela sabia muito bem o que acontecia quando a mãe falava daquela maneira: era a calmaria antes da tempestade. Mário nunca tinha visto a sogra naquele estado durante o ano e meio de namoro; mas também, a sogra nunca tinha chegado mais cedo para encontrar a casa semidemolida.

“Mamãe...” Estela começou a falar, tentando manter a voz livre de medo e nervosismo. “Pode ter certeza que iremos arrumar tudo!”

“Estelinha, minha querida...” A voz de Dona Laura estava tão adoçada que poderia causar diabetes. “Nem por um segundo eu duvidei disso. Eu só quero saber o que houve aqui, antes que vocês comecem a faxina.”

A esta altura, Mário já procurava um buraco para se esconder. Aos seus olhos, a sogra tinha dez metros de altura, estava envolta em sobras e com olhos flamejantes.

“Calma, Mário...” Pensou enquanto respirava fundo.“É apenas a Dona Laura, que você conhece há anos. Você não é um hobbit assustado e ela não um Balrog prestes a te devorar...”

Mas bastava a mulher lhe dirigir o olhar, que ele voltava a tremer de medo, precisando reafirmar para si mesmo que não estava diante de um monstro saído das profundezas e que não precisava temer coisa alguma. Provavelmente não.

“Então. Vão me explicar, ou devo tirar minhas próprias conclusões?”

As mãos do casal se encontraram, em um gesto ao mesmo tempo de afeição e encorajamento.

“Mãe, tudo começou depois da aula...”


____________________________________

 
13 de abril de 2013

Coruja Gourmet - Bode Edition: Mini Temakis de Omelete


Olá, caros leitores! Bem vindos a mais um Coruja Gourmet! Espero que estejam com fome, pois eu estou!

A receita de hoje eu meio que inventei (ok, tenho certeza que alguém pensou nela antes de mim, mas eu não vi em lugar nenhum) a algum tempo, quando queria um petisco rápido e gostoso. Não sei se vocês sabem, mas trabalhei em uma temakeria por um tempo, e a idéia veio daí.


Arquivado em

____________________________________

 
11 de abril de 2013

Para ler: 103 Contos de Fadas

Embora este trabalho se apresente como um livro de contos de fadas, os leitores encontrarão poucas fadas nas páginas que se seguem; já animais falantes, muitos. Seres que são, em maior ou menor medida, sobrenaturais; mas fadas mesmo são raras, porque a expressão contos de fadas é uma figura de linguagem, usada de forma bastante livre, para descrever o grande volume de narrativas infinitamente variadas que eram e ainda são oralmente transmitidas e difundidas mundo afora - histórias anônimas que podem ser reelaboradas vezes sem fim por quem as conta, o sempre renovado divertimento dos pobres.
Já havia algum tempo que eu vivia de olho nesse livro, especialmente depois de ler A Menina do Capuz Vermelho e conhecer um pouco da importância de Angela Carter para o estudo dos contos de fadas. Ele passou um longo tempo (exatamente a época em que o descobri) fora de catálogo; creio que tenha saído nova edição pela época da Bienal do Rio em 2011, que foi quando me lembro de tê-lo visto.


____________________________________

 
9 de abril de 2013

Para ler: Adverbs

How do you forget something? You just walk away from it, those who are still alive. There are so few clearings in our hearts and minds, so few places where something can't grow on top of whatever happened to us before, and this is love too.
Eu não me lembro mais onde que vi um comentário sobre esse livro – acho que em algum dos blogs literários que acompanho... o caso é que tal comentário deixou o nome do livro na minha cabeça e uma vez que estou a reler Desventuras em Série, fiquei curiosa sobre a carreira do Daniel Handler e encontrando por acaso esse volume num sebo, decidi-me a lê-lo.


____________________________________

 
6 de abril de 2013

Gazeta de Longbourn: Jane Austen Made Me Do It


É uma verdade universalmente conhecida que se não fosse por vampiros, lobisomens, zumbis e Jane Austen, eu não estaria nesse momento do lado de fora do gabinete do Diretor Oakes, enquanto ele, minha mãe, meu pai e a Senhora Pilkington, a conselheira, discutem meu Problema.

Eles deixaram a porta entreaberta, pensando que eu ouviria o que estava acontecendo, perceberia que estava encrencado e faria um acordo, tal como uma semana de detenção em vez de terminar suspenso. Mas até que eles consigam DNA, a Quinta Emenda é o melhor amigo de um garoto de quatorze anos.

Estava bastante ansiosa para falar desse livro, uma vez que me diverti imensamente lendo-o. Os contos que compõem essa antologia são quase todos de autores que eu já conhecia e cujo contato tinha sido bastante satisfatório – estão lá Amanda Grange, Stephanie Barron, Pamela Aidan e inúmeros outros.


____________________________________

 
4 de abril de 2013

Projeto Pratchett: The Long Earth

"Look at the trolls. Yes, the trolls are friendly and helpful, and I would not wish any harm to come to them. They are happy, and I could envy that. But they don’t build, they do not make, they take the world for what it is. Humans start with the world as how it is and try to make it different. And that’s what makes them interesting."
Vou começar de cara essa resenha já dizendo que não gostei de The Long Earth. Exceto por um ou outro aceno que um determinado nome ou citação me faziam, eu não consegui reconhecer Pratchett no estilo do livro.


____________________________________

 
2 de abril de 2013

Desafio Literário 2012: Abril - Uma ou mais das quatro estações no título || The Dragons of Winter

‘Oh dear,’ Bert said weakly. ‘I think that we’re in trouble.’

‘The usual kind?’ Charles said.

‘No,’ Bert replied. ‘The special kind. With nuts and caramel sauce. And a cherry. A great big, red, flaming cherry on top of a huge, delicious pile of nut-and-caramel-coated, special-delivery, once-in-a-lifetime trouble. That kind.’
Este é o sexto e penúltimo volume da saga Imaginarium Geographica E estou sem conseguir prever nem de longe o que há de acontecer em seu final. Espero ansiosamente pela resolução da história e que ela esteja a altura do que Owen nos presenteou até aqui.


____________________________________

 

Sobre

Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

Cadastre seu email e receba a newsletter do blog

powered by TinyLetter

facebook

Arquivo do blog