30 de março de 2013

A Vertigem das Listas: Três Livros que nos Decepcionaram


Dé: Olá, leitores! Mais um mês está terminando, e isso quer dizer que mais um Vertigem das Listas está chegando!

Lu: Isso pareceu propaganda de série de TV ou coisa parecida...

Ísis: Eu super imaginei a Eliana no Bom Dia & CIA... É O NOVO!!!

Dani: E eu acabo de ter a visão dantesca do Dé com aquelas botas plataforma brancas nas coxas... *arrepio*

Lu: Eu senti calafrios de horror com essa visão. Meu deus... Faz isso com a gente não, Ísis!

Dé: *Mostra a mão espalmada pra Dani* 100 Kg de mão no pé do teu ouvido, Dani, se continuar com esse pensamento.

Ísis: Violência doméstica!!!!!!

Dé: *Mão espalmada pra Isis também* Pra ti também, Isis. 100 Kg de mão.

Ísis: Se não queria que eu imaginasse isso, não fizesse propaganda Eliana, ué...


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28 de março de 2013

Livros para Assistir: História sem Fim


Bastian Balthasar Bux é o perdedor da escola. Somos apresentados a ele quando o jogam em uma lixeira e dizem "Fique aí". Ele não fica, óbvio, acaba sendo perseguido por bullies e se esconde na livraria do Sr. Coreander, de onde leva um livro pra lá de especial...


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26 de março de 2013

Clube do Livro (março): Um Livro por Dia


- Sabe, isso é o que eu sempre quis que este lugar fosse – disse. – Eu olho para a Notre-Dame do outro lado e algumas vezes penso que a livraria é um anexo da igreja. Um lugar para as pessoas que não se encaixam lá.

Eu entendi. Nós bebemos nossas cervejas até o sol se pôr e então ficamos mais um pouco sentados. Quando George começou a cabecear de sono, prmeti vê-lo novamente e deixei a livraria.

O livro desse mês do Clube do Livro era um que fazia tempo que eu queria ler – na verdade, queria ter lido no ano passado antes de viajar, mas agora tá valendo também, porque descobri que estarei em Paris de novo esse ano (ISSO!!!), em agosto, de forma que poderei visitar mais uma vez a livraria, dessa vez conhecendo a história por trás dela.


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23 de março de 2013

Para ler: A Elegância do Ouriço


Meu pensamento profundo do dia: é a primeira vez que encontro alguém que procura as pessoas e que vê além. Isso pode parecer trivial, mas acho, mesmo assim, que é profundo. Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda, renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes. Se nos déssemos conta, se tomássemos consciência do fato de que sempre olhamos apenas para nós mesmos no outro, que estamos sozinhos no deserto, enlouqueceríamos. Quando minha mãe oferece petit fours da casa Ladurée à sra. de Broglie, conta a si mesma história de sua vida e apenas mordisca seu próprio sabor; quando papai toma o café e lê o jornal, contempla-se num espelho do gênero manual de autoconvencimento; quando Colombe fala das aulas de Marian, deblatera sobre seu próprio reflexo, e quando as pessoas passam diante do concierge, só vêem o vazio porque ali não se reconhecem.

Do meu lado suplico meu destino que me conceda a chance de ver além de mim mesma e encontrar alguém.

Quando dei uma olhada na lista da Retrospectiva Literária 2012 do blog Pensamento Tangencial, que é o organizador da brincadeira, deparei-me com dois volumes que, pela empolgação da anfitriã, logo me chamaram a atenção. Um, eu consegui através de troca pelo Skoob e ainda não pude começar a ler; o outro foi-me gentilmente emprestado pela Mi, do Bibliophile.


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21 de março de 2013

Projeto Baudelaire: Serraria Baixo-Astral

Caro Leitor,

Para o seu bem, espero que ao escolher este livro você não tenha sido movido pelo desejo de uma leitura agradável. Se seu desejo era esse, aconselho que feche o livro imediatamente, pois, de todos os volumes que contam a vida infeliz dos órfãos Baudelaire, SERRARIA BAIXO-ASTRAL talvez seja o mais triste até agora. Violet, Klaus e Sunny Baudelaire são mandados a Paltryville para trabalhar numa serraria, e ali, lamento informar, deparam-se com coisas terríveis, tais como uma gigantesca pinça mecânica, bifes do tipo sola de sapato, uma hipnotizadora, um horrível acidente que causará ferimentos e um homem com uma nuvem de fumaça no lugar da cabeça.

Prometi escrever a história completa dessas três pobres crianças, mas você não fez nenhuma promessa de lê-la. Portanto, se preferir histórias mais confortadoras, não tenha cerimônia: sinta-se inteiramente livre para fazer outra escolha.

Respeitosamente,
Lemony Snicket.

No quarto volume da desesperançada saga dos irmãos Baudelaire, começamos viajando de trem para Paltryville, onde os órfãos ficarão sob a guarda do Senhor (ele é assim chamado porque ninguém consegue pronunciar seu nome direito), um dos donos da serraria Alto-Astral (oh, ironia...). Parte do ‘trato’ que Senhor impõe às crianças é que elas deverão trabalhar na serraria (esqueça a parte de que isso é um trabalho perigoso) e com isso, ele manterá longe Olaf.


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19 de março de 2013

Para ler: Fábulas


O título de que vou falar hoje tem muito em comum com Once Upon a Time, sobre o qual escrevi semana passada. Ambas trazem personagens de contos de fadas tendo de viver e se virar em nosso mundo, vítimas de circunstâncias alheias a suas vontades e ambos dão destaque à Branca de Neve, que é transformada de garotinha órfã tolinha em uma mulher forte e corajosa, com pendor para liderar.


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16 de março de 2013

Para assistir: Once Upon a Time

Era uma vez...

Havia uma floresta encantada com todos os personagens clássicos que conhecemos.
Ou pensamos conhecer.

Um dia eles se viram presos num lugar onde todos os seus finais felizes foram roubados.
O nosso mundo.

Foi assim que aconteceu...
É meio raro eu resenhar séries ou filmes por aqui, mas essa aqui não apenas tem a ver com o tema do especial desse mês, como também me deixou maluca assistindo, só faltou explodir minha cabeça...

Curioso que demorei para assistir Once Upon a Time, especialmente a se considerar que recebi muitas indicações e comentários positivos sobre ela – o Flávio, que é uma pessoa que adoro e tem gostos muito parecidos comigo, cantou odes a ela; depois a Angélica perguntou e insistiu que eu assistisse, aí somou a turma do Clube, Dynha e Flavinha que fizeram uma verdadeira lavagem cerebral para colocar todo mundo mais assistindo também (até onde eu saiba, a Tayla e o Dé foram convencidos dessa forma). Tenho quase certeza que a Ísis assiste, e acho que se a Dani não assistiu ainda, será obrigada muito em breve... Enfim, meu problema com Once Upon a Time não foi algum tipo de cisma ou desconfiança, mas pura e simplesmente falta de tempo.

A Ísis assiste! Religiosamente! o/

Se a Dani assistir, ela nunca mais pára de desenhar... Aquilo é inspirador demais!


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14 de março de 2013

Para ler: Black Swan, White Raven/Black Thorne, White Rose

The power of marchen, and the reason they have endured in virtually every culture around the globe for centuries, is due to the ability to confront unflinchingly the darkness that lies outside the front door, and inside our own hearts. The old tales begin 'Once upon a time' or 'In a land far, far away…', yet they speak to us about our own lives here and now, using rich archetypal imagery and a language that is deceptively simple, a poetry distilled through the centuries and generations of storytellers.
Li essas duas antologias uma seguida da outra e, curiosamente, a primeira demorei mais de mês para chegar ao final, enquanto que a segunda foi coisa de três dias para devorar, isso porque as duas tinham praticamente o mesmo tamanho. Não foi nem uma questão de uma antologia ser melhor que a outra (embora elas tenham uma certa diferença de tom de que vou falar mais para frente), até porque ambas foram organizadas pelas mesmas pessoas e possuem os mesmos temas -, mas porque passei por um período de ressaca literária em que só o que eu queria da vida era dormir...

Às vezes acontece, não é verdade?


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12 de março de 2013

180º - Estudos

Olá, de novo!

Então, que o tema de hoje é estudos!

...

Ninguém pareceu muito animado, não. É só para delinear a diferença entre os métodos de estudo do Japão e do Brasil, galera. Se bem que eu não sei bem que método exatamente é o clássico brasileiro...


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8 de março de 2013

Coruja Gourmet - Bode Edition: Camarão com Couve-Flor Gratinados


Espera um minuto... Coruja Gourmet, numa SEXTA?! Sim, pessoas, especialmente para nossas queridas leitoras e as demais participantes do blog, neste Dia Internacional da Mulher, trago uma receita com uma coisa que 8 entre 10 pessoas amam: camarão.

Essa é uma receita que fui fazendo meio que enquanto fazia. Vi que tinha um saco de camarões no congelador, couve-flor na geladeira... e o resto foi saindo. =P

Espero que gostem! =D


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7 de março de 2013

Projeto Pratchett: A Blink of the Screen

A tradicional inimizade entre anões e trolls tem sido explicada por uma simples declaração: uma espécie é feita de rocha; a outra, de mineiros. Mas a verdade é que a hostilidade está lá porque ninguém é capaz de se lembrar de quando ela não estava, e assim ela continua porque tudo é feito em plenamente justificável vingança pela vingança que foi feita em resposta à vingança pela vingança que foi feita antes, e assim por diante. Humanos nunca fazem esse tipo de coisa, não muito.
Só falta um livro para que eu termine oficialmente de ler a série Discworld e estou adiando o dia, sem ter muita certeza de como vou me sentir quando essa realidade chegar. Tudo bem que sir Pratchett escreveu outros livros, incluindo alguns spin-offs da própria série em colaboração com outros autores... mas não vai ser a mesma coisa...


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5 de março de 2013

Conversas Sobre o Tempo: Coisas que me Irritam

Faz um bocado de tempo que não ventilo minha rabugice e mau humor por aqui – o que é engraçado, porque quando comecei o Coruja, minha idéia para ele era de um depósito para todo tipo de pensamento que me passasse pela cabeça, desde divagações sobre nimbostratus e cumulonimbus que trafegam por este nosso céu de anil até declarações apaixonadas de amizade passando por minhas opiniões acerca da raça humana em geral e das pessoas que convivem comigo em particular.


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Desafio Literário 2013: Março - Animais Protagonistas || Crucible of Gold

“They are ours,” he said, “although not properly the sailors: they are only along because we would not leave them to drown, and ought to be more grateful for it than they are. Laurence,” he said, turning, “this is Palta, and that man is called Taruca: Iskierka snatched him, and I cannot find she asked him in the least.”
Embora eu goste muito da saga Temeraire, tenho a impressão de que a Novik esteja se estendendo demais na história. Crucible of Gold é o sétimo volume da série e não há no horizonte nenhuma resolução ainda para a constante maré de azar que parece perseguir o Capitão Laurence.


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2 de março de 2013

Gazeta de Longbourn: Conversas Sobre Jane Austen em Bagdá


"Fiquei chocada em saber que você e o Ali cresceram sendo acordados com o canto dos pássaros e agora estão cercados por carros bomba e sirenes. As lembranças são tão delicadas que deveriam ser trazidas à tona sempre, especialmente quando elas têm significados para vocês."

O título do livro é talvez algo enganoso, uma vez que não há assim tantas referências a Austen, mas não se preocupe: se você teve sensibilidade para a ficção de Austen, essa obra – bastante real – certamente te conquistará.


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Sobre

Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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