31 de outubro de 2010

E antes que eu me esqueça...

Feliz Dia das Bruxas, pessoal!




A Coruja


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Clube do Livro (Outubro) - Frankenstein

Incapaz de suportar aquela visão apavorante, precipitei-me pela porta e corri para o meu dormitório, onde fiquei, por longo tempo, a andar de um lado para o outro, incapaz de controlar-me e deitar-me para tentar o esquecimento pelo sono. Por fim, o cansaço prevaleceu sobre meu tumulto interior, e atirei-me à cama mesmo vestido. Acabei por adormecer, mas antes não o fizesse, tais os pesadelos que me assaltaram.
No mês das bruxas, não podíamos nos furtar a ler algum clássico de horror e sobrenatural. Após uma votação acirrada, o escolhi do Clube do Livro foi Frankenstein e assim que nos debruçamos sobre a história do bom doutor que brinca com os poderes da criação. Eu gostaria de começar dizendo que não vejo a história como um conto de terror, de medos e fobias; que “falasse aos misteriosos medos de nossa natureza e despertasse um espantoso horror”, conforme a autora desejava.


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30 de outubro de 2010

Minhas 50 músicas favoritas

Na minha lista dos 101 em 1001, um dos itens é fazer uma lista das minhas cinqüenta músicas favoritas... agora, provavelmente, algumas canções ficaram de fora, porque é difícil você simplesmente se sentar e sair colocando música atrás de música que você não se cansa de escutar, que significa alguma coisa para você ou que simplesmente te deixa sorrindo feito bobo.


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29 de outubro de 2010

Na sua estante: Camelot à moda sertaneja


#034: Camelot à moda sertaneja
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28 de outubro de 2010

O Meme Literário de Um Mês

Para quem não sabe, eu gosto muito de freqüentar o Happy Batatinha - inicialmente, por causa dos Marcadores de Quinta (toda quinta-feira, marcadores de livros diferentes, interessantes ou faça-você-mesmo), depois, por todas as coisas legais que tem por lá, ensinando a fazer, comentando livros interessantes...

Essa manhã, vi que tinha atualização e fui dar uma olhada, claro... e dei de cara com o Meme Literário de Um Mês! Em outras palavras, temas literários sobre os quais escrever ao longo de um mês inteirinho, um por dia.


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25 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte VII: Hic jacet Arturus Rex quondam Rex que futurus


Bem no centro da caverna, o chão elevava-se na forma de um divã de pedra; ali estava o cavaleiro mais formoso de todos. Sua cabeça repousava sob um elmo cravado de pedras preciosas e pequenos aros dourados em cuja parte superior estava esculpido um dragão. Uma espada desembainhada jazia a seu lado e na lâmina havia a figura de duas serpentes de ouro. A lâmina brilhava tanto que era como se das cabeças das serpentes saíssem duas línguas de fogo.

Alan Garner – A Pedra Encantada de Brisingamen

No grand finale de Arthur – após matar Mordred na batalha de Camlann, mortalmente ferido, ele devolve Excalibur à Dama do Lago (embora seja necessário mandar Sir Bedivere fazer o serviço três vezes...) e é levado numa barca por quatro rainhas – entre as quais sua irmã, Morgana – para uma ilha além deste mundo chamada Avalon de onde, um dia, retornará para ser novamente rei.


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22 de outubro de 2010

Na sua estante: Guinevere/Lancelot


#032: Guinevere
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20 de outubro de 2010

101 coisas para fazer em 1001 dias

Eu tinha visto a idéia já faz um tempo, no site da Happy Batatinha... Tinha até pensado em fazer a minha própria lista, mas fiquei com preguiça... volta e meia eu voltava a pensar e descartava a idéia, até que hoje decidi que ia sair minhas 101 coisas a fazer em 1001 dias.


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O Único e Eterno Rei – Parte VI: ‘Bebo para a morte e para a desonra’


- Thomas, minha idéia sobre aqueles cavaleiros foi uma espécie de chama, como esta aqui. Eu a carreguei durante muitos anos com uma mão a protegê-la contra o vento. Muitas vezes ela quase se apagou. Estou lhe passando essa chama agora – promete não deixá-la se apagar?

T. H. White – A Chama ao Vento

Cuidamos já de alguns dos principais personagens dessa história, mas não do grande perpetrador da desgraça e ruína do rei e uma das figuras mais dúbias do ciclo arturiano: Mordred, o sobrinho e filho de Arthur.

Há muitas maneiras de interpretar Mordred, de tentar entender suas ações – de uma forma ou de outra, contudo, elas sempre terão por conseqüência a obliteração de Camelot e de tudo aquilo que a cavalaria e Arthur representam.


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18 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte V: Paganismo versus Cristianismo


A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos, e, talvez, no fim, chegaremos ou à sagrada ilha da eternidade, ou aos padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e Inferno e danação...

Marion Zimmer Bradley – As Brumas de Avalon

Pela época em que se reputa ter vivido o Arthur histórico, os bretões, devido a ascendência romana durante o período de ocupação, já tinham se convertido ao cristianismo – diferente de seus invasores, os anglo-saxões.

Essa conversão, contudo, passou pela absorção da cultura original pelos cânones cristãos – a forma que a Igreja encontrou de ser aceita – ao ponto de transformar deuses antigos em santos e mártires, de modo que os fiéis pudessem se identificar com a nova religião.


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15 de outubro de 2010

Desafio Literário 2011





Passei dois dias vasculhando estante e listas de livros que eu pretendia ler para poder fazer minha relação de leituras para o Desafio Literário 2011. Há mais de mês que eu estava roendo as unhas, esperando que a lista saísse, já pensando em todas as possibilidades de temas diferentes que poderiam me pegar de surpresa e fazendo um rol mental de possibilidades de escolha.


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Na sua estante: perdidos entre as brumas de Avalon


#031: Perdidos entre as brumas de Avalon
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14 de outubro de 2010

Para ler: O Único e Eterno Rei de White


- A melhor coisa a fazer quando se está triste – respondeu Merlin, começando a fumar e soltar baforadas – é aprender alguma coisa. Essa é a única coisa que nunca falha. Você pode ficar velho e trêmulo em sua anatomia, pode passar a noite acordado escutando a desordem de suas veias, pode sentir saudades de seu único amor, pode ver o mundo ao seu redor ser devastado por lunáticos malvados ou saber que sua honra foi pisoteada no esgoto das mentes baixas. Só há uma coisa para isso: aprender. Aprender porque o mundo gira e o que o faz girar. Essa é a única coisa da qual a mente não pode jamais se cansar, nem se alienar, nem se torturar, nem temer ou descrer, e nunca sonhar em se arrepender.

T. H. White – A Espada na Pedra

Pensei muito com meus botões se fazia a resenha de algum livro específico – dos muitos que li nos últimos meses para poder escrever esse especial. Descartei de cara os textos medievais (embora tenha deixado os links ao longo do artigo) porque não acho que haja muitos malucos por aí como eu que estejam interessados em ter dores de cabeça com inglês arcaico.


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13 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte IV: ‘Minha mão pela Justiça’


- Se eu fosse feito cavaleiro – disse Wart, olhando sonhadoramente para o fogo – insistiria em fazer minha vigília sozinho, como Hob faz com seus falcões, e pediria a Deus que me deixasse enfrentar todo o mal do mundo em minha própria pessoa, assim, se eu vencesse, nenhum mal restaria, e se perdesse, seria o único a sofrer.

T. H. White – A Espada na Pedra

Já tratei de Guinevere e Lancelot no número passado. Preferi deixar Arthur em separado porque, primeiro, ele merece uma parte só para ele (afinal, ele é o grande personagem desse especial) e segundo, falar de Arthur é avançar um pouco mais além da questão do adultério da rainha.


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12 de outubro de 2010

Desafio Literário 2010 - Outubro: Lição de Vida



Dewey não era especial porque tinha feito alguma coisa extraordinária, mas porque ele era extraordinário. Era como uma dessas pessoas aparentemente comuns que, depois que você conhece melhor, se destacam da multidão. Há aqueles que nunca faltam a um dia de trabalho, que nunca se queixam, que nunca pedem mais do que seu quinhão. São aqueles raros bibliotecários, vendedores de carros e garçonetes que propiciam um excelente serviço por princípio, que vão além das atribuições, pois têm uma paixão por suas tarefas. Sabem o que pretendem fazer na vida e o fazem excepcionalmente bem. Alguns ganham prêmio; outros ganham montes de dinheiro; a maior parte é tida como certa. Os atendentes de loja. Os caixas de bancos. Os mecânicos. As mães. O mundo tende a reconhecer o exclusivo, o sonoro, o rico, o que trabalha em causa própria, mas não aqueles que fazem coisas comuns admiravelmente bem. Dewey veio de origens humildes (um beco em Iowa), sobreviveu a uma tragédia (uma caixa de coleta congelada) e encontrou seu espaço (uma pequena biblioteca municipal). Talvez essa seja a resposta. Ele encontrou seu lugar. Sua paixão, seu objetivo, era tornar esse local, não importa quão pequeno e fora de mão pudesse parecer, um lugar melhor para todo mundo.


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11 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte III: Meu amor é uma prece


“Meu amor por você é uma prece. O amor é a única prece que conheço.” Ela pensou que jamais o amara tanto quanto naquele momento quando ouviu a porta do convento bater-se inflexível e sentiu as paredes fecharem-se ao seu redor...

Marion Zimmer Bradley – As Brumas de Avalon

Mesmo quem nunca teve a curiosidade de abrir um volume sobre o rei Arthur sabe o básico sobre a história dele: foi um grande rei inglês, casado com uma tal de Guinevere, que era apaixonada por Sir Lancelot, que, por sua vez, era um cavaleiro na corte de Arthur, seu melhor amigo e grande campeão. Lancelot e Guinevere se amavam, o rei governava com a ajuda de um velho mago com cara de maluco chamado Merlin, havia um bocado de batalhas e finalmente aparecia aquele carinha esquisito, o Mordred, que era sobrinho do rei, mas na verdade era filho do rei, e queria o trono e decidiu dar um golpe de Estado.


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10 de outubro de 2010

Ilustração de 'Na sua estante'

Pessoas, nossa super-talentosa Dani (salve, salve) está envolvida agora num projeto de desenhos dos personagens de Na sua estante e me mandou essa semana o primeiro dessa leva: Penélope e Heitor, inspirado em Dia de Organização.

Desnecessário dizer que eu só faltei babar no monitor quando vi a obra de arte que a Dani fizera dessa vez. Cara, eu amei a Penélope e o Heitor; eles ficaram exatamente como eu tinha imaginado.


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8 de outubro de 2010

Na sua estante: a verdadeira história de Camelot


#030: A verdadeira história de Camelot
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6 de outubro de 2010

Faça seu calendário de corujas para 2011


Owl Lover 2011 Calendar


Olha que coisa mais absolutamente perfeita: no My Owl Barn (estou apaixonada por esse blog!) você pode fazer seu próprio calendário 2011 com... CORUJAS!


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O Único e Eterno Rei – Parte II: Escritos e Escritores


“Isso é terrível,” disse Jack. “Eu sinto muito que seu trabalho tenha sido interrompido.”

“Oh, não me atrasou tanto assim,” Geoffrey respondeu. “Eu sou muito bom em, uh, extrapolar detalhes de informação limitada.”

“Criar coisas do nada, você quer dizer,” retrucou Jack.


James Owens – The Indigo King

Geoffrey de Monmouth viveu por volta de 1100 a 1155 e é considerado o principal responsável pelas bases da lenda do Rei Arthur. Ele escreveu três livros acerca do assunto: Prophetiae Merlini (Profecias de Merlin), Vita Merlini (Vida de Merlin) e o mais amplamente conhecido Historia Regum Britanniae, a História dos Reis da Bretanha, descrevendo 99 reis (incluindo sobreviventes do Incêndio de Tróia).


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4 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei – Parte I: Receita de Herói


- Há quase três mil anos – ele disse – esse país que você governa pertenceu a uma raça gaélica que lutava com machadinhas de cobre. Há dois mil anos eles foram escorraçados para o oeste por outra raça gaélica com espadas de bronze. Há mil anos, houve uma invasão de teutões, pessoas que tinham armas de ferro, mas não atingiram todas as Ilhas de Pictos porque os romanos chegaram no meio e confundiram as coisas. Os romanos foram embora cerca de oitocentos anos atrás, e então outra invasão teutônica – de um povo chamado principalmente de saxão – expulsou a turma toda para o oeste, como é o costume. Os saxões estavam começando a se estabelecer quando seu pai, o Conquistador, chegou com seu bando de normandos, e é onde estamos hoje.

T. H. White – A Rainha do Ar e das Sombras

Onde termina a História e começa o Mito? Quais são os ingredientes que transformam um Homem em um Herói? Coragem, Honra, Paixões em Lenda?


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2 de outubro de 2010

O Único e Eterno Rei - Uma Introdução (ou Making-Of)

Estou há uns dois meses dizendo para quem quisesse ouvir que faria um especial sobre o Rei Arthur para o Coruja. Depois dos Vampiros, dos Zumbis e dos Lobisomens, parece um tanto estranho que eu pule para um personagem completamente humano, mas o que posso fazer? Senti uma absurda necessidade de escrever sobre o assunto desde que fechei The Indigo Dragon, de modo que receio agora vocês terão que me agüentar o mês inteiro falando de cavalaria, celtas, tragédias gregas e, claro, lendas do ciclo arturiano.


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1 de outubro de 2010

Na sua estante - trilhas sonoras

Hoje, excepcionalmente, não teremos capítulo novo de Na sua estante, porque, como outubro é o mês de Arthur e seus cavaleiros aqui no Coruja, por conseqüência, Bia, André, Penélope e companhia ltda também terão seus dias de Camelot, como fiz em junho, quando declarei o mês oficial de Austen.

Poderia já ter começado com os especiais hoje, mas decidi primeiro fazer uma introdução, que deve vir amanhã ou segunda, iniciando os trabalhos do mês.


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Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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