30 de setembro de 2010

Clube do Livro (Setembro) - P.S.: Eu te amo



Guarde nossas maravilhosas lembranças, mas, por favor, não tenha medo de construir mais algumas.

Cecelia Ahern - P.S.: Eu te amo

Setembro foi mês de romances açucarados no Clube do Livro e a escolha na votação ficou por conta de P.S.: Eu te amo da Cecelia Ahern.

Passei a leitura me alternando em ficar com os olhos cheios d'água e rir sozinha das trapalhadas dos personagens. A história emociona, é aquela coisa açucarada, mas também pungente, por conta da questão da perda - o final é um pouco bocado diferente do que estamos acostumados nesse tipo de literatura, e isso é bom.


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27 de setembro de 2010

Para ler: Guardiões de Ga'Hoole - A Captura




Além disso, Soren sabia outra verdade: Lendas não são apenas para os desesperados. Lendas são para os bravos.

Kathryn Lasky - A Captura


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24 de setembro de 2010

Na sua estante: Voodoo Hugs





#029: Voodoo Hugs
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22 de setembro de 2010

Isso é escrever...


Remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.


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Meu habitat natural


Diz-se que você só pode realmente conhecer os hábitos e costumes de um animal após observá-lo em seu habitat. Pensando nisso, decidi dividir com vocês um pouco do que é o meu nicho ecológico, onde Lulu se sente mais à vontade.

Basicamente, eu vivo entre meu escritório, a estante do corredor e meu quarto. Meu escritório, contudo, embora seja um lugar onde passo uma boa parte do dia, não é exatamente meu habitat - acho que ele seria mais equivalente a uma jaula do zoológico...


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19 de setembro de 2010

Continuando a colar os dedos...

Continuando no meu novo hobby de cortar e colar, hoje eu fiz alguns dos youkais que tinha no Le blog de Jerom - de novo, terminei com mais cola nos dedos que no papel e como não consegui atinar como fazer os braços do kappa, ele ficou desmembrado, mas, hei, eu estou só começando, não é verdade?

Se bem que o André me mandou agorinha por email um monstruoso 'corte e cole' de Coruja, que se tornará meu novo desafio da semana.

Ao menos ele vem com instruções detalhadas... Será que eu consigo?


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18 de setembro de 2010

Faça o seu próprio Cthulhu! (mas não cole os dedos como eu...)

Fui deixada ao deus dará esse fim de semana - meus pais foram para Gravatá, meu irmão foi para o plantão e eu fiquei em casa curtindo minha gripe, me embebedando de suco de uva e de uma forma geral ficando com as pernas para cima.

Claro que como eu sou como bombril - mil e uma utilidades - consegui fazer muitas coisas interessantes de ontem para hoje.


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17 de setembro de 2010

Por que amamos notas de rodapé?

Eu não tenho exata certeza de como foi que começou o fogo cruzado - algo entre a Ana, tradutora e responsável pelo excelente iCult Generation e a Fabi, da Editora Underworld. Eu meio que caí de pára-quedas na história quando respondi que amava uma boa nota de rodapé e, quando vi, a Ana estava me convidando para escrever um artigo sobre o assunto para o site.


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Na sua estante: curso por correspondência





#028: Curso por correspondência
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16 de setembro de 2010

Sobre a história da leitura


Estou prestes a me mudar novamente. Em torno de mim, na poeira secreta de cantos insuspeitos, revelados agora pelo deslocamento dos móveis, elevam-se pilhas instáveis de livros, como rochas desgastadas pelo vento numa paisagem desértica. Enquanto ergo pilha após pilha de volumes familiares (reconheço alguns pela cor, outros pela forma, muitos por detalhes nas capas, cujos títulos tento ler de cabeça para baixo ou de um ângulo esquisito), pergunto-me, como já fiz tantas vezes, por que guardo tantos livros que sei que não lerei novamente.

Digo a mim mesmo que, sempre que me desfaço de um livro, descubro dias depois que era exatamente aquele que estava procurando. Digo a mim mesmo que, não existem livros (ou poucos, muito poucos) em que eu não tenha achado alguma coisa que me interessasse. Digo a mim mesmo que os trouxe para dentro de casa por algum motivo e que esse motivo pode surgir novamente no futuro. Invoco desculpas: meticulosidade, raridade, uma vaga erudição. Mas sei que a razão principal de me apegar a esse tesouro sempre crescente é uma espécie de ganância voluptuosa.

Adoro olhar para minhas prateleiras lotadas, cheias de nomes mais ou menos familiares. Delicio-me ao saber que estou cercado por uma espécie de inventário da minha vida, com indicações do meu futuro. Gosto de descobrir, em volumes quase esquecidos, traços do leitor que já fui - rabiscos, passagens de ônibus, pedaços de papel com nomes e números misteriosos, às vezes uma data e um local na guarda do livro, levando-me de volta a um certo café, a um quarto de hotel distante, a um verão longínquo.

Eu poderia, se precisasse, abandonar esses livros e começar de novo, em outro lugar; já fiz isso antes, várias vezes, por necessidade. Mas então tive de reconhecer também uma perda grave, irreparável. Sei que algo morre quando abandono meus livros e que minha memória insiste em voltar a eles com uma nostalgia pesarosa. E agora, com os anos, minha memória relembra cada vez menos e parece-me uma biblioteca saqueada: muitas das salas foram fechadas, e, nas que ainda continuam abertas para consulta, há enormes vazios nas estantes. Pego um dos livros remanescentes e percebo que várias páginas foram arrancadas por vândalos. Quanto mais decrépita minha memória, mais quero proteger esse repositório do que li, essa coleção de texturas, vozes e odores. A posse desses livros tornou-se fundamental para mim, porque agora sinto ciúme do passado.

Eu não me lembro agora exatamente quem me indicou o autor; ou se li algum comentário em algum lugar que me deixou curiosa - o caso é que estava com esse livro para na estante há alguns dias e, terminada a prova do MPU, acabei por resgatá-lo na frente de vários outros que estavam com preferência na fila...


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11 de setembro de 2010

Memória: meu espírito é minha igreja

Naquele dia, eu teria de passar até de tarde na escola: estávamos ensaiando no coral para o Festival de Setembro, e tinha aula de redação também, de forma que, ao terminarem as aulas da manhã, eu saí para almoçar num restaurante há algumas quadras do colégio.

Estranhei de cara quando entrei no restaurante – o silêncio e a atenção quase exagerada de todo mundo na televisão. Por alguns instantes, pensei que era algum filme ou coisa do tipo: a cena do avião chocando-se contra o edifício era surreal demais para se encaixar no termo de “realidade”.


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10 de setembro de 2010

Na sua estante: prazeres secretos





#027: Prazeres secretos
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9 de setembro de 2010

Presentes!

Esse presente aqui também já está virando tradição! Mais uma vez a nossa super talentosa e querida Dani me mandou um desenho especial - dessa vez, Lulu versão Austen.


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Da torneirinha de asneiras (e mais crônicas NOVEnianas)


No ano passado, contei a história do nascimento de Luciana-Maria-que-quase-se-chamou-Maria-Angélica. Esse ano vou prosseguir com as crônicas novenianas, dessa vez contando um pouco sobre os anos de formação de nossa cara personagem.

A mãe da pequena tinha uma opinião muito bem formada sobre a criação da filha - a começar pela necessidade de encorajar na mesma o hábito da leitura. Na verdade, ela já tinha essa opinião mesmo antes de reencontrar o homem que viria a ser seu marido e pai de seus filhos.


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8 de setembro de 2010

Pelo Sol, a Lua e as Estrelas e a Maçã Dourada do Oeste

"O livre estado de Dorimare era um país muito pequeno, mas considerando que era delimitado ao sul pelo mar, e a norte e leste por montanhas, enquanto que se centro compunha-se de uma rica planície, regada por dois rios; uma variedade considerável de cenário e vegetação encontravam-se entre suas fronteiras. Na verdade, a oeste, em extremo contraste com a sobriedade pastoral da planície central, o aspecto do país tornava-se, se não tropical, ao menos distintamente exótico. E isso não era tanto de se admirar, pois além de Debatable Hills (o limite de Dorimare no oeste), estava a Terra das Fadas. Não havia, contudo, qualquer relação entre os dois países, e isso há muitos séculos."

Já faz algum tempo que estou numa espécie de “cruzada pessoal”: ler as grandes obras da ficção fantástica que datam a.T. (antes de Tolkien). O Senhor dos Anéis foi um divisor de águas no gênero e, depois dele, a própria forma como a literatura fantástica era escrita modificou-se. Contudo, ainda que Tolkien tenha sido, sem dúvida um dos maiores escritores épicos de Fantasia, ele não criou a Terra Média do nada e seu estilo presta homenagens a muitos grandes e esquecidos mestres.

Hope Mirrlees é uma desses mestres.


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7 de setembro de 2010

Tradicionalismos


Faltam dois dias para o meu aniversário e me toquei hoje de que tenho uma série de tradições que sempre se repetem nesse período (não diga, Lulu... se não tradições era esperado que se repetissem, não?). Percebi isso porque dois dos itens dessa 'lista' já foram devidamente cumpridos... E já estou no aguardo das outras, mesmo que de forma inconsciente.

Se não, vejamos...


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6 de setembro de 2010

Resultados de uma noite de insônia

1 Perder-me nos labirintos de uma biblioteca infinita
2 Tendo Virgílio por guia
3 Delirar com o nome da rosa
4 E atacar moinhos na mancha
5 acompanhado de um fiel sob a flor-de-lis

Penso com novas palavras
7 O leitor ideal de uma insônia ideal
8 E no despertar, frente ao espectro do pai
Jurar vingança ao tio

10 Nas intermitências da morte
11 Sonho com a vida inteira que poderia ter sido
E não foi
13 E sob os olhos de ressaca
14 Da cigana Esmeralda
Devaneço-me em folhas ao vento
E pontos de interrogação no jardim.


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5 de setembro de 2010

Ecos do Eco

"Da mesma forma, ler ficção significa jogar um jogo através do qual damos sentido à infinidade de coisas que aconteceram, estão acontecendo ou vão acontecer no mundo real. Ao lermos uma narrativa, fugimos da ansiedade que nos assalta quando tentamos dizer algo de verdadeiro a respeito do mundo.


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3 de setembro de 2010

Novo layout

Faz tempo que eu estava querendo trocar o lay do Coruja, especialmente depois que o blogger facilitou minha vida com a opção de "designer de modelo" - como já disse antes, sou uma quase analfabeta em linguagem html.

Ia fazer isso dia 09, mas meio que me empolguei hoje de madrugada - isso é que dá acordar de quatro da manhã... - e dei uma geral no blog.


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Na sua estante: golpe baixo (ou a gaveta de contrabandos)





#026: Golpe baixo (ou a gaveta de contrabandos)
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1 de setembro de 2010

Para ler: A Floresta de Mãos e Dentes



"No momento entre a morte de minha mãe e seu Retorno, eu deixei de acreditar em Deus."

Já escrevi extensamente sobre o assunto dos zumbis aqui no Coruja, traçando suas origens folclóricas, seu desenvolvimento na literatura até a entronização pop com George Romero – fora o nosso pequeno debate sobre como se livrar dos zumbis e os erros que você deve evitar cometer se quiser sobreviver ao cenário pós-apocalíptico em que hordas de mortos vivos perambulam por aí.


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Desafio Literário 2010 - Setembro: Um romance histórico

"Não consigo pensar em solidão maior do que passar o restante da minha vida com alguém com quem não possa conversar ou, pior, com alguém com quem não possa ficar em silêncio."
Fazia tempos que eu queria ler esse livro, mas sempre por um motivo ou por outro, acabava nunca levando o bendito quando visitava a livraria. Até que procurando qual livro colocar na proposta de setembro para o Desafio Literário, eu finalmente arranjei um motivo para afinal ler o bendito.


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Para ler: Frente de Tempestade

Harry Dresden é o melhor no que faz. Bem, tecnicamente, ele é o único a fazer esse trabalho. Então quando a polícia de Chicago se depara com um caso que transcende a criatividade ou capacidade humana, eles vem até Harry para obter respostas. O mundo cotidiano está na verdade cheio de seres estranhos e mágicos – e a maioria desses seres não se dão muito bem com humanos. É aí que Harry entra. Afinal é preciso um mago para agarrar – bem, qualquer tipo de coisa.


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Sobre

Livros, viagens, filosofia de botequim e causos da carochinha: o Coruja em Teto de Zinco Quente foi criado para ser um depósito de ideias, opiniões, debates e resmungos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Para saber mais, clique aqui.

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